28 fevereiro 2006

Dos Notadores. Diplomatas e simpatias ou filiações

Quando, se e sobretudo. É claro que quando há sentido de ética, se não se abusa do poder mas sobretudo se cultiva transparência nos procedimentos, não é difícil concordar com o que o Notador M. afirma e se segue:

«Sem prejuízo dos deveres de independência, seria melhor assumir-se que na carreira diplomática portuguesa - tal como noutras carreiras diplomáticas de países de tradição democrática - os diplomatas podem nutrir simpatias e filiações políticas, e não assumir falsos "votos de castidade ideológica".

Alguém que serviu, em lugares de exclusiva nomeação política e pessoal, titulares eleitos pelo PSD, não pode ser conotado com esse sector?

Quanto às escolhas dos dois diplomatas que complementam a ARI, parece que elas justificam-se antes de mais pela influência de Embaixadores ( Cruz & Esteves) que trabalharam com eleito Presidente Silva.

Em democracia, e em diplomacia, a cor partidária não deve ser considerada uma nódoa.»

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