Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
30 junho 2011
O sindicato já escreveu a Cesário...
Quando se fala em sindicato é o STCDE, claro. É uma carta de felicitações e de pedido de audiência... Primeiro teste.
BRIEFING " Quanto a medidas: oito verbos no infinitivo
BRIEFING " O conselheiro Brandão Margallo leu os verbos. Excelentes verbos!
"
(Sou do jornal Submarino Internacional, pode defintivamente dizer quais as medidas para a diplomacia económica?) – Olhe, quanto a verbos, o programa usa os verbos reafectar, contribuir para reforçar, estimular, apoiar, relançar, fomentar e promover. Quanto a substantivos, eu não os posso inventar pelo que vou ler o papel e, como se costuma dizer, missão cumprida, quanto a diplomacia económica nestes briefiings. Passo a ler, com pontos e tudo:
- - Reafectar recursos para os países com maior potencial de incremento das exportações e atracção de investimento directo estrangeiro;
- - Contribuir para reforçar a internacionalização e a competitividade das empresas, assegurando uma acção coordenada com as estruturas empresariais privadas nos mercados externos; desburocratizar a vida das empresas que actuam no exterior e dos investidores estrangeiros em Portugal; -Intervir no sentido de eliminar os casos de dupla tributação que ainda se verificam.
- - Estimular as grandes empresas portuguesas no sentido de envolverem PME portuguesas -na sua internacionalização;
- -Apoiar a formação de consórcios de empresas e de redes integradas de cadeia de valor;
- - Relançar a “Marca Portugal” enquanto símbolo de qualidade, das empresas, marcas e produtos portugueses no estrangeiro;
- - Fomentar e reforçar as parcerias entre empresários portugueses residentes e não residentes, nomeadamente na reforma do programa Netinvest; e também o investimento dos não residentes no país;
- - Promover a acção de câmaras de comércio portuguesas e outras estruturas empresariais nos países de residência e a sua articulação nacional.
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Briefings
Cesário. Francisco Duarte Azevedo, adjunto diplomático
E como já está nos corredores, como adjunto diplomático de José Cesário, fica o conselheiro de embaixada Francisco Duarte Azevedo, atual encarregado de negócios em Abuja. Pintor e escritor ("O Trompete de Miles Davis", obra mais recente bem aceite pela crítica), Francisco Duarte Azevedo foi cônsul-geral em na Beira, em Caracas e depois em Newark.
BRIEFING " O que vai estar "no centro" da avaliação e desempenho.
BRIEFING " O conselheiro Brandão Margallo, desta vez, leu o papel..
"
Eixo como sinónimo
de objetivo.
E anúncio da ligação
da política externa
com a política interna...
Eixo como sinónimo
de objetivo.
E anúncio da ligação
da política externa
com a política interna...
(Sou do Canal IDEM ASPAS, tem alguma novidade sobre a diplomacia económica?) – As instruções que tenho é para vos transmitir, e vou reproduzir com rigor, que “a promoção da diplomacia económica deve estar no centro de uma profissão altamente qualificada no Estado e do Estado”. Portanto, instruíram-me para vos esclarecer que “os instrumentos existentes na rede do Ministério dos Negócios Estrangeiros serão envolvidos no novo modelo de promoção e atracção do investimento e da internacionalização da economia portuguesa”
(Então não têm estado envolvidos até agora?) – Presumo onde quer chegar, mas o que vos posso adiantar é que, e passo a citar as instruções que recebi, “um dos principais eixos de acção da política externa portuguesa deve ser a criação de condições favoráveis para o crescimento e desenvolvimento económico do País, ligando o mais estreitamente possível a política externa com a política interna, especialmente no que diz respeito aos objectivos de internacionalização da economia, promoção das exportações e da “Marca Portugal” e captação de investimento estrangeiro”. Fim de citação.
(Mas como é que isso vai ser feito? Com que meios? Acha que as embaixadas têm todas elas condições para responder? E a AICEP no meio disso?) – Um programa é um programa, tem linhas de orientação geral. Terão de aguardar. Em todo o caso, vou pedir novas instruções e às 19 e 45, conto poder falar-vos de algumas medidas. Até já.
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Briefings
BRIEFING " A credibilidade: nos perdidos e achados?
BRIEFING " O conselheiro Brandão Margallo responde, ou tenta responder a mais uma questão.
(Oh senhor conselheiro Brandão Margallo! Recuperação da credibilidade externa? Foi perdida? Então se temos tido uma diplomacia competente, segura e com provas dadas, deixou-se perder a credibilidade?) Sim, de acordo, não escondo que há aí alguma coisa que não se entende, se é uma crítica à carreira, uma crítica à AICEP que tem uma máquina e peras, olhe, não sei. De facto o programa refere que essa fortíssima diplomacia económica deve visar a atracção de investimento e a promoção das empresas, produtos e marcas portuguesas no exterior, mas deveras não posso confirmar se Portugal perdeu a credibilidade e que é preciso recuperá-la agora. Não tenho instruções para vos responder, fica para as 18 e 30 em ponto. Tenho quer indagar se não temos diplomacia económica apenas porque a nossa credibilidade foi perdida, se ainda temos credibilidade recuperável ou se a credibilidade estará, afinal, na secção de perdidos e achados.
(Não será credibilidade financeira, ou empresarial, por exemplo, na Polónia?) Na verdade, o que a certo passo se especifica é que a política externa deve orientar-se para a recuperação da reputação financeira, mas isso será mais com as Finanças, a Economia, os reguladores, o BPN, os paraísos fiscais, etc... etc... e não propriamente com as pobres Necessidades que são o alvo do capítulo. Tenham paciência. Às 18 e 30. Baterei as palmas.
"
Grande imbróglio provocado
pela "recuperação da credibilidade"
como se fosse a política externa a tê-la perdido
(Da parte do jornal O Privado, se a diplomacia económica não tem sido uma prioridade estratégica, o que é que se tem andado a fazer? Isso é uma crítica à capacidade da carreira diplomática ou apenas agora é se descobre isso?) Muito obrigado pela sua pergunta, ainda bem que faz. Logo a abrir o capítulo da política externa, o programa do governo elogia a diplomacia portuguesa, supondo-se que, com isso , elogia a carreira diplomática em geral, mas, depois vai dizendo uma coisas em particular. E assim, de modo geral, o programa do governo assume claramente que “Portugal tem uma diplomacia competente e segura, com provas dadas nos organismos internacionais, sendo a política externa assente em opções europeias, atlânticas e lusófonas que reúnem largo consenso e têm merecido acordo político consistente”. Quer isto dizer que na Europa, no Atlântico e na Lusofonia temos sido uns ases. Só que, depois, em estilo de adversativa, acrescenta-se um “sucede que”. E o é que sucede? Pois, diz o governo “sucede que, na situação em que Portugal se encontra, é preciso ir além dos consensos tradicionais” e que “ devemos ter a coragem de inovar, procurar consenso e adoptar uma nova prioridade estratégica nacional”. E que inovação se pretende? Precisamente “uma fortíssima diplomacia económica” coisa descrita como “desafio inexorável e inadiável para a recuperação da nossa credibilidade externa…Grande imbróglio provocado
pela "recuperação da credibilidade"
como se fosse a política externa a tê-la perdido
- Ninguém perde o que não tem, já os sofistas sabiam
(Oh senhor conselheiro Brandão Margallo! Recuperação da credibilidade externa? Foi perdida? Então se temos tido uma diplomacia competente, segura e com provas dadas, deixou-se perder a credibilidade?) Sim, de acordo, não escondo que há aí alguma coisa que não se entende, se é uma crítica à carreira, uma crítica à AICEP que tem uma máquina e peras, olhe, não sei. De facto o programa refere que essa fortíssima diplomacia económica deve visar a atracção de investimento e a promoção das empresas, produtos e marcas portuguesas no exterior, mas deveras não posso confirmar se Portugal perdeu a credibilidade e que é preciso recuperá-la agora. Não tenho instruções para vos responder, fica para as 18 e 30 em ponto. Tenho quer indagar se não temos diplomacia económica apenas porque a nossa credibilidade foi perdida, se ainda temos credibilidade recuperável ou se a credibilidade estará, afinal, na secção de perdidos e achados.
(Não será credibilidade financeira, ou empresarial, por exemplo, na Polónia?) Na verdade, o que a certo passo se especifica é que a política externa deve orientar-se para a recuperação da reputação financeira, mas isso será mais com as Finanças, a Economia, os reguladores, o BPN, os paraísos fiscais, etc... etc... e não propriamente com as pobres Necessidades que são o alvo do capítulo. Tenham paciência. Às 18 e 30. Baterei as palmas.
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Briefings
Curiosas cilindradas
- Há um ano, as manchetes iam para as frotas de luxo do Estado - dezenas, centenas de automóveis de alta cilindrada, e a deitarem-se fora outros de luxo ainda novos...
- Agora, o inverso: manchetes para os automóveis do Estado que estão todos velhos, a maior parte com 12 anos...
No espaço de um ano os mesmos carros de 12 anos envelheceram assim tanto? É preciso ter topete...
BRIEFING da UMA " A económica diplomacia
BRIEFING BREVE " Com direito apenas a uma única pergunta, Em compensação, ficam marcados mais três briefings breves para hoje: às 17:00, 18:30 e 19:45... Mas nada de pressas, quando ouvirem o conselheiro Brandão Margallo bater as palmas e dizer "Meninos" Entrem!..." é que chegou a hora. O conselheiro Brandão Margallo recuperou a prática de outrora do porta-voz Carneiro Jacinto, com belos efeitos.
(Exatamente, o I passou a J deixou de ser do L de Lena para passar a ser J de Jaime) – Ah! Se faz favor…
(Afirma o governo que a diplomacia económica vai ser o ponto central da ação externa ou da atividade externa ou da política externa, já nem se percebe… Isso equivale a quê em função dos elementos funcionais da diplomacia?) – Boa pergunta, vejo que Jaime Antunes começa bem no primeiro dia do seu jornal que deve deixar de ser um tanto venezuelano. Nota-se que quer Paulo Portas, quer o próprio programa do governo dá especial ênfase à função de Promoção, alcandorando esta função complementar a função principal. Todavia, nessa matéria, deixando-nos de rodeios, o primeiro-ministro não abre mão da orientação geral e di-lo de forma expressa no programa. Lá se diz que, passo a ler, “o governo promoverá, sob orientação directa do Primeiro-Ministro, uma reestruturação dos vários instrumentos e organismos do Estado que intervêm no âmbito da promoção e atracção do investimento e internacionalização da economia portuguesa”, e depois que com tal “reestruturação” sob orientação direta do primeiro-ministro, portanto Paulo Portas tenha calma e aguente os cavalos!, pretende “empreender uma maior coordenação entre a área económica e a dos Negócios Estrangeiros reflectida numa plataforma comum que fortaleça a diplomacia económica e dê maior abertura e robustez ao tecido produtivo português”, não diz mais nada mas re-béu-béu o passarinho ao ninho… Há muito que se ouve essa cantiga da “maior coordenação entre a área económica e a dos Negócios Estrangeiros”, pelo que Diplomacia Económica acaba sempre por ser Económica Diplomacia. Desde Deus Pinheiro, qual Deus Pinheiro! Desde D. Sancho II que foi o inventou da Económica Diplomacia. Martins da Cruz apenas inverteu os fatores, dando selo à expressão. Até logo, às 17:00! Baterei as palmas nos Claustros, como nos tempos de Carneiro Jacinto! Oh! Como Freitas do Amaral se deliciava com o eco daquelas palmas!
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Desde há muito que a Diplomacia Económica
acaba por ser apenas Económica Diplomacia
Desde há muito que a Diplomacia Económica
acaba por ser apenas Económica Diplomacia
- De D. Sancho II a Martins da Cruz
(Exatamente, o I passou a J deixou de ser do L de Lena para passar a ser J de Jaime) – Ah! Se faz favor…
(Afirma o governo que a diplomacia económica vai ser o ponto central da ação externa ou da atividade externa ou da política externa, já nem se percebe… Isso equivale a quê em função dos elementos funcionais da diplomacia?) – Boa pergunta, vejo que Jaime Antunes começa bem no primeiro dia do seu jornal que deve deixar de ser um tanto venezuelano. Nota-se que quer Paulo Portas, quer o próprio programa do governo dá especial ênfase à função de Promoção, alcandorando esta função complementar a função principal. Todavia, nessa matéria, deixando-nos de rodeios, o primeiro-ministro não abre mão da orientação geral e di-lo de forma expressa no programa. Lá se diz que, passo a ler, “o governo promoverá, sob orientação directa do Primeiro-Ministro, uma reestruturação dos vários instrumentos e organismos do Estado que intervêm no âmbito da promoção e atracção do investimento e internacionalização da economia portuguesa”, e depois que com tal “reestruturação” sob orientação direta do primeiro-ministro, portanto Paulo Portas tenha calma e aguente os cavalos!, pretende “empreender uma maior coordenação entre a área económica e a dos Negócios Estrangeiros reflectida numa plataforma comum que fortaleça a diplomacia económica e dê maior abertura e robustez ao tecido produtivo português”, não diz mais nada mas re-béu-béu o passarinho ao ninho… Há muito que se ouve essa cantiga da “maior coordenação entre a área económica e a dos Negócios Estrangeiros”, pelo que Diplomacia Económica acaba sempre por ser Económica Diplomacia. Desde Deus Pinheiro, qual Deus Pinheiro! Desde D. Sancho II que foi o inventou da Económica Diplomacia. Martins da Cruz apenas inverteu os fatores, dando selo à expressão. Até logo, às 17:00! Baterei as palmas nos Claustros, como nos tempos de Carneiro Jacinto! Oh! Como Freitas do Amaral se deliciava com o eco daquelas palmas!
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Briefings
Cesário compõe gabinete. Manuela Bairos
A próxima chefe de gabinete de José Cesário é a ministra conselheira da Embaixada em Paris, Maria Manuela Bairos. Pode haver erro de memória (não há Anuário...) mas foi a mesma diplomata que o embaixador Francisco Seixas da Costa, chefe de missão na capital francesa, foi buscar ao Consulado-Geral em Boston para nº 2 em Paris.
Falta o adjunto diplomático - pedra-chave naquele xadrês. Julgamos saber, falta confirmar - ensina a experiência recente...
Falta o adjunto diplomático - pedra-chave naquele xadrês. Julgamos saber, falta confirmar - ensina a experiência recente...
DISPENSAs & PRIVILÉGIOs Lei da Física
Duas personalidades fortes perante uma terceira, são fracas entre si.- Manuel DCXIII Paleólogo©
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Paleólogo
29 junho 2011
José Ramos-Horta em Belém
O Presidente da República, amanhã (30, 15:30) recebe em audiência, o Presidente da República Democrática de Timor-Leste, José Ramos Horta.
Sobre os Comentários. Um pedido
Sabemos que o assunto é melindroso e suscetível de ser mal interpretado. Há umas semanas, face à estranheza de autores de comentários verem textos retirados, aqui se explicou que automaticamente são eliminados textos que contenham palavras impróprias. E assim aconteceu, como fomos verificar: havias palavras do calão mais ordinário. Não se entende.
Além disso, quando abrimos as caixas de comentários, pedimos aos leitores que tivessem o cuidado de não se servirem deste meio para ataques pessoais, sem relação direta e útil com as matérias em causa, ou que envolvam responsabilidade civil perante terceiros. Ora isto tem acontecido, pelo que também por isso têm sido eliminados bastantes comentários, não tendo nós nem tempo nem paciência para purgar matéria que descaracteriza o blogue e a sua dignidade. Passamos a vida a eliminar comentários desprimorosos, admitindo-se também que os seus autores perdem tempo precioso. Por isso mesmo, não se optou por dar permissão, caso a caso, para que cada comentário possa ficar on line. Ou há comentário livre, mas responsável, ou não há.
A criação de blogues é livre, cada um pode fazer o blogue que quer e em que se reveja - nada temos, pois que, cada um use a sua liberdade como muito bem entenda, por que cada um é responsável. Assim se justifica um pedido óbvio: não interfiram na liberdade e na responsabilidade dos outros. Mais: não desmotivem a participação dos que desejam comentar mas não o fazem pelo incómodo de terem vizinhança que não mede as consequências do mau uao do condomínio. Temos carradas de correio eletrónico, designadamente de diplomatas, a dar conta desse incómodo que tolhe.
Defendemos a crítica, a crítica frontal e dirigida quando se justifique, a crítica até dura quando há a perceção segura de que está em causa interesse público e valores do mais alto relevo para a convivência democrática, sobretudo quando regras do estado de direito são postas em crise por condutas que urgirá retratar. Sabem os leitores que, aqui, a crítica não tem ação de despejo. É inquilina querida e desejada e para tanto não é preciso que seja anódina, sem sabor, ou melosa, ou com floreados rastejantes.
Mas há regras e limites. Desculpem a delonga.
4 BARÓMETROS ? Sobre os escolhidos, até 5 de julho
RECOMEÇO DO ZERO ?
Feita a atualização, retoma-se a consulta, na coluna da direita, sobre as escolhas de Miguel Morais Leitão, Luís Brites Pereira, José Cesário e Vâmia Dias da Silva, para o elenco governativo nas Necessidades.Más escolhas, Boas ou Tanto faz? Fica à vossa consideração. Participem que uma impressão geral sempre expressa alguma coisa, valendo o que vale. Participem. Obrigado..
Feita a atualização, retoma-se a consulta, na coluna da direita, sobre as escolhas de Miguel Morais Leitão, Luís Brites Pereira, José Cesário e Vâmia Dias da Silva, para o elenco governativo nas Necessidades.Más escolhas, Boas ou Tanto faz? Fica à vossa consideração. Participem que uma impressão geral sempre expressa alguma coisa, valendo o que vale. Participem. Obrigado..
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Barómetro/NV
Diplomacia da Bola. Real Madrid cumpre programa do XIX...
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| Refrescos e bolachas vão atrás |
Pois, nem tarde nem ontem - O governo de Timor-Leste vai assinar um acordo com a Fundação Real Madrid para criar escolas de futebol nos distritos de Díli, Baucau e Bobonaro. Segundo anunciou o secretário de Estado da Juventude e Desporto de Timor, Miguel Manetelo, foi já assinado um memorando de entendimento com a Fundação Real Madrid, representada pelo seu director-geral, Júlio Ganzalez Roço, devendo o acordo ser formalizado em agosto. O plano de pólos da escola de futebol Real Madrid nos distritos de Díli, Baucau e Bobonaro, vai ser levado à prática em cooperação com a Fundação Xanana Gusmão, que ficará encarregada de implementar o acordo.
Cesário. Benefício da dúvida
Claro que José Cesário, agora, vai depender de três fatores:
- do chefe de gabinete que escolher
- dos adjuntos
- das lições por fax da aula anterior e que foram uma cruz
BRIEFING da UMA " Houve bastante redação escolar
BRIEFING " Declarações, hoje, na sala de imprensa, prestadas algumas em voz-off pelo conselheiro Brandão Margallo.
(Sou do Jornal de Contas & Favas Contadas) – Obrigado. Quanto à sua pergunta o programa deste governo, como deve saber) diz que urge reduzir substancialmente o “Estado Paralelo”. E urge, oh se urge! Na mira do programador estão institutos, fundações, entidades públicas empresariais, empresas públicas ou mistas ao nível da Administração Regional e Local, isso vira-se fundamentalmente para outros lado, mas no MNE pode haver alguma coisa de Estado Paralelo. Não digo que haja, mas pode haver algum Estado Paralelo. Há áreas em que podem ser invocados interesses do Estado para não se deixar cair na praça pública gestões de certos montantes, mas o Tesouro e o Tribunal de Contas não são propriamente praças públicas e não podem ser subsumidos do escrutínio rigoroso. Refiro-me concretamente à gestão dos dinheiros dos emolumentos consulares que deveriam à cabeça financiar as políticas para as Comunidades – parece não estar a acontecer isso. Tem sido por aí dito que o FRI terá em grande parte um Estado Paralelo e seria bom que houvesse clareza na orgânica, funcionamento ou procedimentos e nas contas desse fundo. Garante o governo que nos seus primeiros 90 dias, portanto até final de setembro, com base num levantamento da dimensão deste “Estado Paralelo” serão definidas opções. Aguardemos.
2- (Sou da revista Submarino Internacional, diz este governo que vai cumprir o mandato de Portugal no Conselho de Segurança nas Nações Unidas. Colocou-se a hipótese não cumprir?) – Com certeza,. Num dos corolários àquele ritual de reafirmações de que Portugal deve empenhar-se afincadamente nas organizações internacionais multilaterais, afirma o governo que, entre três prioridades, dará prioridade a cumprir o mandato no Conselho de Segurança… Confesso-vos, em off, respeitem o off!, que estranhei essa prioridade, pois nem lembraria ao Menino Jesus Portugal renunciar ao mandato… Mas isto é off! Além disso, dizer-se apenas isso, é pouco. É um pouco proceder como aqueles clubes condenados à descida de escalão e que se limitam a dizer à liga que garantem cumprir o calendário.
(Disse que há mais duas outras prioridades…) Estão lá expressas – que Portugal vai preparar a candidatura de Portugal ao Conselho de Direitos Humanos 2014-17; o que não novidade porque já vem detrás, e que vai valorizar o multilateralismo baseado na cultura, como plataforma para a internacionalização das empresas e comunidades portuguesas. Mais uma vez coisa vaga. Primeiro, porque valorizar o multilateralismo baseado na cultura sem se especificar que cultura é esta ou o que se entende aqui por cultura, é um foguete atirado ao ar, pois não nenhum multilateralismo baseado na anti-cultura ou contra a cultura… Segundo, quanto aos Direitos Humanos, alvo de um processo de reforma inevitável, tal como o Conselho de Segurança, sem laivo de fundamentação da candidatura em função dessa reforma, é sugerir que Portugal quer cumprir outro calendário. Essa parte do programa deve ter sido redigido por um escolar, e os escolares, como sabem, têm momentos em que julgam descobrir a pólvora… Tomemos isso como incidente de percurso.
3 – (Da agéncia Factos Consumados, tenho três perguntas…) Faça a primeira…
(Confirma que o governo que vai acelerar a transformação das delegações comerciais da AICEP em veículos efetivos de dinamização de negócios e de apoio às empresas?) Mas não foi para isso a AICEP e delegações foram criadas? Segunda pergunta…
(Confirma que o governo vai reforçar a orientação da diplomacia portuguesa para a vertente económica, em coordenação com a AICEP?) Queria que fosse em descoordenação? Além dssio não sei se o inspirado redator do programa em vez de redigir “reforçar a orientação” não teria tido a intenção de redigir “orientar o reforço”. Há dislexias… Terceira e última pergunta!
(Confirma que o governo vai reformular o capital de risco público, concentrando numa única entidade os vários veículos, como a Caixa Capital, a AICEP Capital e InovCapital?) O capital de risco público, tal como está, não só um risco público, é um grande traço público. Em matéria de risco público não pode haver capelinhas e muito menos três capelinhas de aparições. Senhoras e senhores, muito obrigado.
"
A grande novidade:
Portugal "vai cumprir o mandato
no Conselho de Segurança"...
Portanto, não vai renunciar, como ninguém propalou.
A grande novidade:
Portugal "vai cumprir o mandato
no Conselho de Segurança"...
Portanto, não vai renunciar, como ninguém propalou.
- Estados Paralelos no MNE
- Conselho de Segurança
- AICEP
(Sou do Jornal de Contas & Favas Contadas) – Obrigado. Quanto à sua pergunta o programa deste governo, como deve saber) diz que urge reduzir substancialmente o “Estado Paralelo”. E urge, oh se urge! Na mira do programador estão institutos, fundações, entidades públicas empresariais, empresas públicas ou mistas ao nível da Administração Regional e Local, isso vira-se fundamentalmente para outros lado, mas no MNE pode haver alguma coisa de Estado Paralelo. Não digo que haja, mas pode haver algum Estado Paralelo. Há áreas em que podem ser invocados interesses do Estado para não se deixar cair na praça pública gestões de certos montantes, mas o Tesouro e o Tribunal de Contas não são propriamente praças públicas e não podem ser subsumidos do escrutínio rigoroso. Refiro-me concretamente à gestão dos dinheiros dos emolumentos consulares que deveriam à cabeça financiar as políticas para as Comunidades – parece não estar a acontecer isso. Tem sido por aí dito que o FRI terá em grande parte um Estado Paralelo e seria bom que houvesse clareza na orgânica, funcionamento ou procedimentos e nas contas desse fundo. Garante o governo que nos seus primeiros 90 dias, portanto até final de setembro, com base num levantamento da dimensão deste “Estado Paralelo” serão definidas opções. Aguardemos.
2- (Sou da revista Submarino Internacional, diz este governo que vai cumprir o mandato de Portugal no Conselho de Segurança nas Nações Unidas. Colocou-se a hipótese não cumprir?) – Com certeza,. Num dos corolários àquele ritual de reafirmações de que Portugal deve empenhar-se afincadamente nas organizações internacionais multilaterais, afirma o governo que, entre três prioridades, dará prioridade a cumprir o mandato no Conselho de Segurança… Confesso-vos, em off, respeitem o off!, que estranhei essa prioridade, pois nem lembraria ao Menino Jesus Portugal renunciar ao mandato… Mas isto é off! Além disso, dizer-se apenas isso, é pouco. É um pouco proceder como aqueles clubes condenados à descida de escalão e que se limitam a dizer à liga que garantem cumprir o calendário.
(Disse que há mais duas outras prioridades…) Estão lá expressas – que Portugal vai preparar a candidatura de Portugal ao Conselho de Direitos Humanos 2014-17; o que não novidade porque já vem detrás, e que vai valorizar o multilateralismo baseado na cultura, como plataforma para a internacionalização das empresas e comunidades portuguesas. Mais uma vez coisa vaga. Primeiro, porque valorizar o multilateralismo baseado na cultura sem se especificar que cultura é esta ou o que se entende aqui por cultura, é um foguete atirado ao ar, pois não nenhum multilateralismo baseado na anti-cultura ou contra a cultura… Segundo, quanto aos Direitos Humanos, alvo de um processo de reforma inevitável, tal como o Conselho de Segurança, sem laivo de fundamentação da candidatura em função dessa reforma, é sugerir que Portugal quer cumprir outro calendário. Essa parte do programa deve ter sido redigido por um escolar, e os escolares, como sabem, têm momentos em que julgam descobrir a pólvora… Tomemos isso como incidente de percurso.
3 – (Da agéncia Factos Consumados, tenho três perguntas…) Faça a primeira…
(Confirma que o governo que vai acelerar a transformação das delegações comerciais da AICEP em veículos efetivos de dinamização de negócios e de apoio às empresas?) Mas não foi para isso a AICEP e delegações foram criadas? Segunda pergunta…
(Confirma que o governo vai reforçar a orientação da diplomacia portuguesa para a vertente económica, em coordenação com a AICEP?) Queria que fosse em descoordenação? Além dssio não sei se o inspirado redator do programa em vez de redigir “reforçar a orientação” não teria tido a intenção de redigir “orientar o reforço”. Há dislexias… Terceira e última pergunta!
(Confirma que o governo vai reformular o capital de risco público, concentrando numa única entidade os vários veículos, como a Caixa Capital, a AICEP Capital e InovCapital?) O capital de risco público, tal como está, não só um risco público, é um grande traço público. Em matéria de risco público não pode haver capelinhas e muito menos três capelinhas de aparições. Senhoras e senhores, muito obrigado.
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Artigo Definido...
COM A DEVIDA VÉNIA Frutos da experiência
Francisco Seixas da Costa *"Desde logo, tente rodear-se de gente que tenha a certeza de ser, simultaneamente, competente, fiel e crítica. E, se possível, que escreva um bom português, uma língua antiga em rápida extinção na nossa administração pública. Junte pessoas que tenham a liberdade e a coragem para lhe dizer aquilo que até pode não lhe apetecer ouvir, mas que é essencial que você ouça; embora se reserve sempre o seu direito de não concordar e decida fazer exactamente o contrário. Não hesite em mudar de opinião, quando os argumentos forem inteligentes e convincentes, mesmo se oriundos de colaboradores muito mais jovens. Sabe do que falo, claro...
DISPENSAs & PRIVILÉGIOs Juro!
Que a lealdade é a espionagem escondida atrás da porta.- Manuel DCXII Paleólogo©
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Paleólogo
28 junho 2011
Comunidades...
Não sei o que passou pela cabeça de José Cesário para carrear a parte que lhe cabe (a das Comunidades) para o programa do governo. São quatro pontos tão óbvios, tão óbvios que dão para tudo, até para fazer voltas ao mundo. Colocar-se num programa que o governo irá "reconhecer o papel do Conselho das Comunidades Portuguesas enquanto órgão consultivo do Governo para as políticas de emigração e comunidades portuguesas"? Mas isso não faz parte da natureza constitutiva do conselho? Reconhecer... a lei? E quem liquidou o conselho numa primeira fase?
E depois que o governo irá... eleger o ensino do português como âncora da política da diáspora. Não está eleito? E essa da âncora da política é mesmo para se andar a navegar.
E quanto a desburocratizar os procedimentos administrativos e simplificar os actos consulares e melhorar a ligação directa, rápida e fácil aos serviços centrais do Estado? É assim tão simples, perguntarão à cautela os do Ministério da Justiça, sabendo-se o que se tem passado?
E quanto a promover a constituição de uma rede de políticos de origem portuguesa no estrangeiro...? Uma rede para apanhar o quê? Essa é uma daquelas coisas que até podem ser feitas mas não se devem dizer, porque implica com diferentes sensibilidades de Estados soberanos que apenas não se importarão se tal rede for para turismo político.
Mas o que é isto? É que as prosas progrramáticas para outras áreas do MNE até terão matéria para análise, para concordâncias, discordâncias e avaliações (lá iremos). Sobre as Comunidades, nem isso.
E depois que o governo irá... eleger o ensino do português como âncora da política da diáspora. Não está eleito? E essa da âncora da política é mesmo para se andar a navegar.
E quanto a desburocratizar os procedimentos administrativos e simplificar os actos consulares e melhorar a ligação directa, rápida e fácil aos serviços centrais do Estado? É assim tão simples, perguntarão à cautela os do Ministério da Justiça, sabendo-se o que se tem passado?
E quanto a promover a constituição de uma rede de políticos de origem portuguesa no estrangeiro...? Uma rede para apanhar o quê? Essa é uma daquelas coisas que até podem ser feitas mas não se devem dizer, porque implica com diferentes sensibilidades de Estados soberanos que apenas não se importarão se tal rede for para turismo político.
Mas o que é isto? É que as prosas progrramáticas para outras áreas do MNE até terão matéria para análise, para concordâncias, discordâncias e avaliações (lá iremos). Sobre as Comunidades, nem isso.
Esse programa. De modo geral
Admitimos que os imbróglios das escolhas dos três secretários e da subsecretária de Estado tenham atrapalhado a redação do programa - os dias passam depressa e mãos terceiras não podem fazer aquilo que só pode ser feito pelas mãos que têm agarradas ao corpo. É um texto que fica muito aquém da expetativa espalhada, com argúcias óbvias a recobrirem medidas que não medem: são intenções. Parece um exercício de treino para prova de ingresso na carreira.
O texto a seco. É melhor
O que o novo elenco das Necessidades produziu para o Programa do XIX Governo está em Notas Formais.
Afinal...
No programa do governo, essa terrível sigla AICEP apenas consta em três sítios e assim, por entre medidas:
- Acelerar a transformação das delegações comerciais da AICEP em veículos efectivos de dinamização de negócios e de apoio às empresas
- Reforçar a orientação da diplomacia portuguesa para a vertente económica, em coordenação com a AICEP
- Reformulação o capital de risco público, concentrando numa única entidade os vários veículos (Caixa Capital, AICEP Capital e InovCapital)
BRIEFING " Regresso, poucas perguntas mas sala cheia...
BRIEFING " A responder diariamente às questões, aqui passa a estar o personagem e intérprete recentemente empossado no cargo, com longuíssima experiência em Portugal, na China e na Europa: o conselheiro Brandão Margallo.
2 - (Afinal, no MNE, passa a haver ainda mais governantes... É isto diminuir o governo?) Compreendo porque colocam essa questão pois têm-me bombardeado com a pergunta - O que é isso de ser SE "dos Negócios Estrangeiros"? É claro que esta designação do cargo sugere ser quem é substituto do MNE, mas que não é já o n.º 2 da hierarquia da casa, havendo agora um "SE Adjunto e dos Assuntos Europeus" que o próprio protocolo oficial da posse se encarregou de colocar em n.º 2.
(Senhor conselheiro Margalho, não foi já Durão Barroso que optou por esaa solução, ao ter colocado Vitor Martins como n.º 2, não lhe chamando "Adjunto"?) É verdade, o senhor está bem documentado. Mas, num pequeno à parte, por favor não me chame Margalho mas sim Margallo, em castelhano técnico. Brandão Margallo. Voltando à questão, é verdade que no tempo de Barroso o secretário de Estado passou a ser apenas da Cooperação - Briosa e Gala, lembram-se? E sempre vos acrescento mas em off, respeitem o off, essa é uma trapalhada desnecessária. Em off, certo? Agora em on: tenhamos fé, embora um elenco não pode ser tratado como um caleidoscópio que se agita, fica diferente mas é o mesmo....
(O senhor conselheiro Brandão já nos começa com o jogo do off e do on como o anterior porta-voz conselheiro Croix. Está a querer dizer qualquer coisa que não diz?) Nada disso! A imprensa sempre me mereceu toda a consideração e estou aberto a todas as críticas (na sala, primeiro risos, depois gargalhadas). Calma! Vou direto ao assunto! O SE dos Assuntos Europeus costuma ser alguém muito próximo do PM. E agora que o PM não leva o MNE aos Conselhos Europeus, é verdade que isso ainda se justificaria mais. Pois é alguém do CDS, sem que pareça ter alguma ligação pessoal a PPC...
(Isso, é o quê) Depreenda, meu caro! Você que é um ilustre jornalista britânico, tem obrigação de depreender...
3 - (Cheira-me a esturro ver uma adjunta de um vereador do Porto como subsecretária...) - Após longo silêncio - Estou à espera da pergunta. Na televisão não lhe ensinaram que uma pergunta nunca termina com reticências? - Novo silêncio, com a jornalista corada - Estou à espera da pergunta! Bem! Não quer perguntar. Mas anote: o último subsecretário foi o Ivo Cruz filho, com Freitas do Amaral, tendo em tempos sido o Ivo Cruz pai, com Deus Pinheiro, embora sendo ambos CDS, o que dá ao lugar um ar de Caldas... E pronto, senhoras e senhores, até amanhã. Respeitem o offf.
"
Essa é uma trapalhada desnecessária:
n.º 2, Assuntos Europeus,
Negócios Estrangeiros, Cooperação...
É como num caleidoscópio?
Essa é uma trapalhada desnecessária:
n.º 2, Assuntos Europeus,
Negócios Estrangeiros, Cooperação...
É como num caleidoscópio?
- Declaração prévia
- Elenco do MNE, aliás MENE
- Assuntos Europeus
2 - (Afinal, no MNE, passa a haver ainda mais governantes... É isto diminuir o governo?) Compreendo porque colocam essa questão pois têm-me bombardeado com a pergunta - O que é isso de ser SE "dos Negócios Estrangeiros"? É claro que esta designação do cargo sugere ser quem é substituto do MNE, mas que não é já o n.º 2 da hierarquia da casa, havendo agora um "SE Adjunto e dos Assuntos Europeus" que o próprio protocolo oficial da posse se encarregou de colocar em n.º 2.
(Senhor conselheiro Margalho, não foi já Durão Barroso que optou por esaa solução, ao ter colocado Vitor Martins como n.º 2, não lhe chamando "Adjunto"?) É verdade, o senhor está bem documentado. Mas, num pequeno à parte, por favor não me chame Margalho mas sim Margallo, em castelhano técnico. Brandão Margallo. Voltando à questão, é verdade que no tempo de Barroso o secretário de Estado passou a ser apenas da Cooperação - Briosa e Gala, lembram-se? E sempre vos acrescento mas em off, respeitem o off, essa é uma trapalhada desnecessária. Em off, certo? Agora em on: tenhamos fé, embora um elenco não pode ser tratado como um caleidoscópio que se agita, fica diferente mas é o mesmo....
(O senhor conselheiro Brandão já nos começa com o jogo do off e do on como o anterior porta-voz conselheiro Croix. Está a querer dizer qualquer coisa que não diz?) Nada disso! A imprensa sempre me mereceu toda a consideração e estou aberto a todas as críticas (na sala, primeiro risos, depois gargalhadas). Calma! Vou direto ao assunto! O SE dos Assuntos Europeus costuma ser alguém muito próximo do PM. E agora que o PM não leva o MNE aos Conselhos Europeus, é verdade que isso ainda se justificaria mais. Pois é alguém do CDS, sem que pareça ter alguma ligação pessoal a PPC...
(Isso, é o quê) Depreenda, meu caro! Você que é um ilustre jornalista britânico, tem obrigação de depreender...
3 - (Cheira-me a esturro ver uma adjunta de um vereador do Porto como subsecretária...) - Após longo silêncio - Estou à espera da pergunta. Na televisão não lhe ensinaram que uma pergunta nunca termina com reticências? - Novo silêncio, com a jornalista corada - Estou à espera da pergunta! Bem! Não quer perguntar. Mas anote: o último subsecretário foi o Ivo Cruz filho, com Freitas do Amaral, tendo em tempos sido o Ivo Cruz pai, com Deus Pinheiro, embora sendo ambos CDS, o que dá ao lugar um ar de Caldas... E pronto, senhoras e senhores, até amanhã. Respeitem o offf.
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Neste blogue. O que for erro, erróneo, desacerto...
O que for erro, erróneo, desacerto ou matéria a corrigir, passamos a tachar o texto original, seguindo-se o novo texto ou, com indicação expreesa, remissão para texto reformulado. Assim, como exemplo, saltará à vista como manifesto erro que o embaixador Agapito foi promovido ilegalmente e por favorecimento pessoal, em 1949, a ministro-plenipotenciário etc, etc... seguindo-se o texto correto - o embaixador Agapito foi ressarcido legalmente e sem interferência pessoal, em 1949, na categoria de ministro-plenipotenciário etc, etc... Mero exemplo. Constará assim o que foi erro e o que passa a estar certo, com o Google a não trocar as voltas.
Definida carta...
Porque é uma carta de antologia diplomática,. vontade não nos falta de republicar esta Carta a um Amigo noa Artigos Definidos. Mas, como é das regaras da casa, vamos pedir autorização, e, se não houver inconveniência, republicaremos porque Artigo Atual é, além de definido. Com a devida vénia.
Na disponibilidade
Folha oficial é letra oficial. Três postos.
Passam, nesta data, Por despachos publicados a 20 de junho, na disponibilidade:
E ainda o conselheiro técnico Henrique de Freitas, a 20 de agosto
- o embaixador João Salgueiro (Brasília), a 21 de junho
- o embaixador Vasco Bramão Ramos (Bruxelas), a 26 de maio
- o ministro plenipotenciário de 1.ª classe José Manuel Pessanha Viegas (Luxemburgo), a 20 de agosto
VEXA pode explicar melhor?
Na nova grelha governamental do MNE há qualquer coisa que não bate certo. E não bate certo hirarquicamente, funcionalmente, setorialmnente e consequentemente. Além de pesadamente.
Ecce XIX Governo
Para que conste, o elenco completo do XIX Governo em Notas Formais
ao todo 47:
Primeiro-Ministro e Ministros 12
Secretários de Estado 34
Subsecretária de Estado 1
Coligação das Necessidades
![]() |
| Paulo Portas |
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
______________
![]() |
| Miguel Morais Leitão |
Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
______________
![]() |
| Luís Brites Pereira |
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros
e da Cooperação
e da Cooperação
______________
![]() |
| José Cesário |
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
______________
![]() |
| Vânia Dias da Silva |
Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado
e dos Negócios Estrangeiros
DISPENSAs & PRIVILÉGIOs Diz o otimista que
Toda a confiança política é o depósito a prazo de um cheque careca.- Manuel DCXI Paleólogo©
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Paleólogo
27 junho 2011
Reações
Nas Necessidades, silêncio estupefacto. O silêncio de uns faz a vénia à estupefacção dos que se cruzam. Aguardemos pela "sociedade civil" dos emigrantes que, como sabe, é uma civil sociedade.
Enquanto isso, a África quer pôr termo a um pesadelo
Os chefes de diplomacia da União Afriana vão estudar a criação de uma frente comum para combater a prática da multiçaão genital feminina de que são vítimas milhares de mulheres no continente. A proibição da mutilação genital feminina consta na agenda dos trabalhos da 19ª sessão ordinária do Conselho Executivo da UA, que começou ontem domingo (26), em Malabo (Guiné Equatorial). A reunião prepara a 17ª cimeira ordinária da UA, maracada para dia 30 de junho a 1 de julho, tambéem Malabo.
Barómetros retirados
Como é óbvio. Vamos atualizar. Obrigado pela vossa compreensão - a participação até estava a ser boa.
Tudo alterado. Não é quem era.
- Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus
- Miguel Morais Leitão (CDS) - Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
- Luís Brites Pereira (afeto ao PSD) - Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
- José Cesário (PSD) - Subsecretária de Estado Adjunta do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
- Vânia Dias da Silva (CDS)
VaticanoÈ Alô, Frei Bermudas! Novo Portal do Vaticano
Bem esse Senhor é VEXA, Frei Bermudas!
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Esclarecimento
Por alguns equívocos, dois pontos:
- A publicação, em Artigos Definidos, da intervenção de Michael Hudson, não pode ser entendida como uma posição nossa. e muito menos, tal acolhimento, de militância contra o FMI. Decidimos publicar a matéria porque tem argumento que deve ser ponderado pelos que, não sendo anti-FMI, também não são fundamentalistas com tudo o que de lá venha trazido ao peito.
- Sobre a matéria do passarinho e do passarão, não é seguramente poeira atirada ao ar. Quanto a factos consumados, a instituição adequada que trate - se é instituição é para funcionar, como outrora sugeria Sampaio.
Portanto...
Pois é. Aqui à frente, um caso de crime cuja ilegalidade tem um nome: o de favorecimento pessoal, ou ainda favorecimento de funcionário e de tráfico de influências. Mas, como se prevenia Mário Quintana
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
FAO. Ficaria bem
Não ficaria mal a Belém e às Necessidades saudarem a eleição de José Graziano da Silva para director-geral da FAO, na conferência em Roma dos 191 estados da organização, para um mandato de 1 de janeiro de 2012 a 31 de julho de 2015. Não ficaria mal, isto é: ficaria bem.
Já agora, a FAO em Portugal...
Após anos de forte empenho na organização (o MNE manteve uma Comissão para a FAO cujo trabalho obteve manifesto reconhecimento internacional mas foi liquidada), em setembro de 2007 esteve em Lisboa uma delegação chefiada pelo próprio diretor-geral Jacques Diouf, para discutir com o governo português a possibilidade da abertura de um escritório da agência da ONU, em Portugal. Um dos motivos, e forte, desse interesse por uma representação na capital portuguesa, não era alheio o facto da CPLP estar sedeada em Lisboa, com a qual a FAO desenvolve projetos de parceria, designadamente em África e Timor. Em junho de 2008 ainda aqui, nas NV. fizemos esta pergunta, mas até hoje, nada. Nem sim, nem não. Como sempre. Grandes gavetas.
Já agora, a FAO em Portugal...
Após anos de forte empenho na organização (o MNE manteve uma Comissão para a FAO cujo trabalho obteve manifesto reconhecimento internacional mas foi liquidada), em setembro de 2007 esteve em Lisboa uma delegação chefiada pelo próprio diretor-geral Jacques Diouf, para discutir com o governo português a possibilidade da abertura de um escritório da agência da ONU, em Portugal. Um dos motivos, e forte, desse interesse por uma representação na capital portuguesa, não era alheio o facto da CPLP estar sedeada em Lisboa, com a qual a FAO desenvolve projetos de parceria, designadamente em África e Timor. Em junho de 2008 ainda aqui, nas NV. fizemos esta pergunta, mas até hoje, nada. Nem sim, nem não. Como sempre. Grandes gavetas.
Quem é José Graziano da Silva?
O novo diretor-geral da FAO, 61 anos, foi no Brasil, na qualidade de ministro extraordinário de segurança alimentar e luta contra a fome, o responsável pela implementação do programa Fome Zero. Desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento deste programa que ajudou a retirar 24 milhões de pessoas em extrema pobreza em cinco anos, reduzindo em 25 por cento a desnutrição no Brasil. Desde 2006 é diretor-geral adjunto da FAO e representante regional da organização para a América Latina e no Caribe.
O novo diretor-geral da FAO com o antecessor, Jacques Diouf
José Graziano da Silva, ítalo-brasileiro, 61 anos (nasceu a 17 de novembro de 1949), é formado em agronomia e mestre em Economia Rural e Sociologia pela Universidade de São Paulo, com Ph.D. em economia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Possui dois graus de pós-doutorado em Estudos Latino-America. É o oitavo diretor geral da FAO desde a criação da organização em outubro de 1945, na cidade do Quebequec, sucedendo ao senegalês Jacques Diouf.
DISPENSAs & PRIVILÉGIOs Aos redatores necrológicos
O necronologista perde seguramente um leitor - o morto, cujas últimas palavras foram: A chatice não é morrer, a chatice é não poder usar o direito de resposta!- Manuel DCX Paleólogo©
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26 junho 2011
Brasileiro à frente da FAO
O candidato brasileiro José Graziano da Silva foi eleito director-geral da FAO. Obteve 92 votos dos 180 votos, mais quatro que o seu principal adversário, o ex-MNE espanhol Miguel Angel Moratinos. Os restantes candidatos eram o austríaco Franz Fischeler, o indonésio Indoyono Soesilo, o iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini e o iraquiano Abdul Latif Rashid.
Uma passagem de nível. Regresso aos campos
E, segundo Carlos Cipriano (no Público), documento entregue à dupla UE/FMI propõe o fecho de 800 km de linha férrea. O documento, que terá sido feito à revelia da Refer pelo anterior Governo, deixa a rede ferroviária circunscrita basicamente ao eixo Braga-Faro, Beira Alta e Beira Baixa, e as restantes linhas seriam amputadas ou desapareceriam.
Quadro
Para que conste, segundo refere o Expresso, as 15 entidades financeiras mais expostas à dívida grega e o respetivo risco sistémico associado a um cenário de default ainda este ano, são:
- BCE detém diretamente 49 a 50 mil milhões de euros (14,3%);
- Veículos financeiros de resgate da Unbião Europeia detêm 38 mil milhões (11,1%);
- Sector público grego com 30 mil milhões (8,8%);
- Financiamentos por outros governos do G20 (incluindo Estados Unidos, Japão e BRICS) com 25 mil milhões (7,3%);
- Fundo Monetário Internacional com 15 mil milhões (4,4%);
- Banco Nacional Grego com 13,7 mil milhões (4%), sendo o banco grego com maior exposição;
- Bancos centrais dos países europeus com 13,1 mil milhões (3,8%);
- Banco do Pireu (banco grego) com 9,4 mil milhões (2,8%);
- Eurobank (banco grego) com 9 mil milhões (2,6%);
- FMS (fusão do Depfa com o Hyporeal Estate alemães), trata-se do primeiro banco alemão desta lista, com 6,3 mil milhões (1,8%);
- Banco grego de Poupança com 6 mil milhões (1,7%);
- BNP Paribas, o primeiro banco francês desta lista, com 5 mil milhões (1,5%);
- ATE (banco grego) com 4,6 mil milhões (1,3%);
- Alpha (banco grego) com 3,7 mil milhões (1%);
- Dexia, banco belga, com 3,5 mil milhões (1%).
Assenta a poeira
Vai-se sabendo agora que muitos que andaram por aí a dizer que tinham sido convidados para isto e para aquilo, não foram. E que alguns anunciados como primeiras escolhas, também não foram - houve escusas, recusas, exclusas e medusas. Como sempre.
Comissões parlamentares
Sempre queremos ver quem fica a presidir às comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e das Comunidades. Esta comissão juntará também o escrutínio da Cooperação? Faria sentido.
Sentido e direção
Diz Mário Soares que a candidatura de Fernando Nobre à presidência da Assembleia da República "não fazia sentido". Não fazia sentido mas que tinha direção, lá isso tinha.
Despachos...
Entrou na sala de DESPACHOS o blogue Diário Americano , de Ana Catarina Santos. Há olhares que devem ser vistos...
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Despachos
Genuína coincidência do dia
Amanhã, na agenda oficial de Cavaco Silva, duas coisas, uma de manhã, outra à tarde:
- 11:00, recebe Passos Coelho
- 16:00, recebe o navegador açoriano Genuíno Madruga, que realizou duas voltas ao mundo à vela e em solitário
Artigo Comprido mas... Definido
Sempre queria ver alguns dos nossos pensadores de carreira, num Prós e Contras, com quem acaba de dizer isto
COM A DEVIDA VÉNIA Grécia, Islândia, Irlanda e... Portugal
REGISTO Ò 124 embaixadas em Brasília
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| Mário Vilalva, embaixador em Lisboa |
Cinco décadas depois de Brasília como capital (1960), a cidade tem sedeadas 124 embaixadas, pelo que é a 13.ª capital com mais cartas credenciais do mundo. Desde 2003, abriram 28 novas embaixadas, grande parte de países africanos, e neste momento mais 13 países ponderam abris representações permanentes, entre os quais o Afeganistão, Butão, Cazaquistão, Ilhas Fiji, Jamaica, Mongólia e Serra Leoa. No exterior, o Brasil mantém 132 embaixadas e, desde 2002, abriu 218 postos – entre eles, além de embaixadas, também consulados, escritórios e representações. Em Lisboa, o Brasil tem duas representações diplomáticas permanentes (bilateral e junto da CPLP) e um consulado-geral, qualquer dos três postos chefiados por diplomatas com o grau de embaixador.
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