Em visita oficial, o ex-MNE Martins da Cruz esteve na Líbia, na Primavera de 2003, foi recebido na tenda de Kadhafi, então armada no deserto junto a Benghazi. Evocando tais momentos, Martins da Cruz diz que saiu da tenda "com uma impressão muito positiva do coronel Kadhafi, muito amigável, por vezes jovial, e com um conhecimento muito profundo da situação política e económica de Portugal e da influência portuguesa no mundo, nomeadamente em África". E quanto à tenda, diz que "faz parte de uma estratégia de marketing político", não só porque onde se desloca "toda a imprensa fala disso", mas sobretudo porque "o coronel Kadhafi quer projectar uma imagem de frugalidade, de quem não se desprendeu dos costumes berberes do seu povo, que são gente do deserto".
Jovial, amigável, conhecedor muito profundo da situação política e económica de Portugal.... Uma impressão "muito positiva". E está tudo disto, como diz o amigo da Marinha Grande.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
27 agosto 2011
Arquivos Kadhafi | Comecemos por Martins da Cruz
Recorte do Público (7.12.2007)
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3 comentários:
E muito bem: nisto Martins da Cruz só mostra profissionalismo. Não há amizades. Há interesses, como agora se diz.
concordo com o comentario precedente; trata)-se de palavreado diplomatico, sem qq outro significado obscuro
Em matéria de interesses e palavreado, então coerentes são estes: http://www.avante.pt/pt/1969/internacional/115988/
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