No Breafing da Uma (hoje), NV sabiam já que a representação portuguesa na reunião de doadores para o Sudão, em Genebra, anunciara ontem a entrega de 250 mil euros (50 mil contos) na sequência do apelo da ONU sobre a iminência de um grande catástrofe humanitária em Darfur.
E não dissemos que Portugal já tinha prometido esses escassos 50 mil contos porque decidimos cronometrar o silêncio do MNE sobre o assunto, pois a generosidade de um País não deve grande ou razoável apenas quando os carenciados falam português, podendo ser pequena e mesmo insignificante quando a desgraça não é lusófona. Em todo o caso, quatro horas depois do nosso modesto briefing, as Necessidades lá acabaram por assumir a contribuição dos 50 mil contos para o Sudão que é um pouco tão pouco que talvez tivesse sido melhor um nada.
Mas o nada até se compreenderia. O que não se compreende é que as Necessidades, em nota pública, tenha reduzido o agravamento da crise humanitária em Dafur à «elevada incidência de doenças infecto-contagiosas, associada aos ataques das milícias armadas»...
À fraca generosidade junta-se, assim, uma desastrosa explicação. Ora Portugal tem missionários (então os Combonianos!) que sabem mais de Sudão que o coronel líbio...
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