26 agosto 2011

E quanto à diplomacia económica...

Continua-se a pregar generalidades em vez de formular o problema com rigor, a anunciar propósitos que repetem os da véspera, os do ano ano passado, os de há três, cinco anos, a agitar nomes supostamente salvadores em vez de soluções, da melhor solução entre a solução A, B e C, a negociar com os nomes nos bastidores as convenientes compensações caso os salvadores aceitem o abnegado sacrifício pela pátria como se erguer uma diplomacia económica séria, segura, útil e adequada fosse o mesmo que editar um número especial da revista Caras dedicada a meia dúzia de merceeiros aos quais o 25 de abril acabou por entregar os três D's.

1 comentário:

Jose Martins disse...

Estou cansado de bater nas mesmas tecla do piano AICEP e ler no livro as pautas nas folhas encebadas de tanta vezes que foi aberto.
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A diplomacia económica, inventada, pelo que foi mestre de cerimónias de Cavaco Silva (já o era em 1987 quando visitou Banguecoque) Martins da Cruz de que Durão Barroso, ascendendendo a PM deste país, o brindou com a pasta dos Estrangeiros.
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Era a “gorjeta” de uma sólida amizade de vários anos e companheiros de viagens em missões de Cavaco Silva.
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Mas obras, do Barroso ou do Cruz, de jeito nunca foram conhecidas além de (mais ou menos) dialogantes de palavras.
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O Cruz logo que se sentou na cadeira do gabinete do ministro vai desde então disparar o seu “canhangulo” com tiros contra aqueles que o incomodaram, antes, nos claustros das Necessidades.
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Claro que feriu alguns, mas de todo não os abateu. Depois, agora, há que dar mais honra e prestígio à diplomacia portuguesa e retirá-la (como já era conhecida) de “croquete” e serem os embaixadores de Portugal e seus acólitos promoverem os produtos portugueses no estrangeiro.
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Martins da Cruz como chefe a quem Durão Barroso não o retrairia mesmo de “burricadas” praticasse, apontou o “canhangulo” para a 5 de Outubro e terminar, radicalmente, com os “boys”, políticos, do ICEP, não se importando do pessoal menor que naquele instituto trabalhavam, alguns há dezena de anos, dedicadamente.
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É preciso eliminar o ICEP (Instituto do Comércio Externo de Portugal) de meio século de existência e venha às Necessidades o Comércio de Portugal.
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Em 12 anos que foi criado o AICEP, nunca este organismo fez faisca que inflamasse a câmara do combustão do motor e fizesse rodar o veículo na estrada certa.
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Logo no início da marcha foi contra a parede e ficou o veículo sem conserto.
José Martins