Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
18 setembro 2003
Acontece...
Nestas últimas semanas, últimos dias, últimas horas.... acontece que estalou a guerra de gabinetes ou de competências ou de actuações entre o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, António Lourenço dos Santos e o Presidente Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), o diplomata Luís de Almeida Sampaio. Lourenço dos Santos deve perceber muito de agricultura mas percebe muito pouco de negócios estrangeiros e praticamente nada de cooperação. Luís de Almeida Sampaio é um dos brilhantes diplomatas da chamada «nova geração» que está a envelhecer, percebe de cooperação e desenvolvimento, mostra sem esforço possuir um pensamento estruturado para os temas da acção externa do Estado e tem salvo muitas situações em que Lourenço dos Santos patinou. A algumas, assistimos. O resultado disto é algo de estranho para qualquer Chancelaria evoluida do Mundo mas que é já «rotina» nas Necessidades: complexo de inferioridade do secretário de Estado e ciumeira. Martins da Cruz parece não estar a gostar do panorama. O secretário de Estado é que ainda não percebeu. Interessante será o próximo capítulo. Triste diplomacia portuguesa.
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