Esta Terça-feira era o limite.
Martins da Cruz não tinha outra alternativa: demitiu-se nesta Terça-feira. Mendonça e Moura, Representante Permanente junto das Comunidades Europeia, foi o escolhido por Durão Barroso para o cadeirão das Necessidades mas o nocelo está enleado - o PM desmente formalmente ter convidado alguém. Mendonça e Moura aceitou ou não aceitou?. NV tinham previsto: era o último da lista de espera e seria o primeiro a ser atendido. Foi dito em telegrama anterior e repete-se.
António Monteiro voltou a recusar ser MNE (quando o País serenar, voltaremos às reticências - NV também têm direito ao tabu). A hipótese José Cutileiro foi afastada, não se colocou formalmente. Uma solução Paulo Portas foi chumbada à partida.
Mendonça e Moura, com Bruxelas e Genebra no currículo, é um diplomata de linha apurada. Na gíria da carreira «é um senhor». Vamos ver.
NV admitem como «altamente provável» ou seja, como certo que a actual equipa de Secretários de Estado não vai ser reconduzida. Lourenço dos Santos revelou desconhecimento das matérias e não teve acutilância política nos Negócios Estrangeiros, não tendo interrompido uma deambulação qundo estalou a fogueira; José Cesário conduziu mal o dossier dos consulados, fechou portas ao diálogo com os parceiros naturais (comunidades e sindicato) e também não interrompeu outra deambulação qundo a fogueira estalou; Tadeu Soares, com a tutela dos Assuntos da UE, começava a ser um risco.
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