Sim, respondo a um dos mais fiéis verbalistas. Rocha Páris, lá para o Verão de 2004, deve tomar o rumo do Vaticano. E como o embaixador Ribeiro de Menezes, ao que saiba e até hoje, nunca deixou morrer um Papa junto de si (na Guiné, até arriscou a vida para salvar um camaleão!), é certo e seguro que João Paulo II aguentará pelo menos até esse Verão. Depois, ver-se-á.
Sim, continuo a responder. Teresa Gouveia, com o seu ar ou apesar do seu ar, vai desejar o «seu próprio» secretário-geral, mas sem entrar em choque com o PM Durão Barroso que também já terá chegado a discretas conclusões. Um diplomata modestement courbé não serve para secretário-geral que, perante a carreira, deve actuar como a lei moral da política.
Sim, prossigo na resposta. O secretário-geral do MNE tem um papel essencial, o de ligação à Carreira, seja na diplomacia de primeiro-ministro, seja na diplomacia por delegação. O que se passou no Conselho Diplomático (colocações e promoções, ver ascensão no Dicionário Diplomático), nem a Satanás lembraria se alguém o forçasse a entrar dans un bénitier da igrejinha das Necessidades.
Sim, termino a resposta, por ora. Apesar do seu ar, a maravilha de ar que apenas gente pouco perspicaz julgará inspirado naquele antigo in-fólio espanhol para legendar los peligros de las malas compañias, Teresa Gouveia tudo fará para manter João Paulo II até ao Verão de 2004.
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