Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
07 outubro 2003
Vejam os prejuízos...
Obviamente, haveria muito mais gosto aqui, em NV, fazer a avaliação dos resultados da reunião dos Directores-Gerais da UE para a Cooperação (em Paris) e também da reunião, pouco antes também na capital francesa, do Clube de Paris, do que envolver-se em considerandos sobre chefes de gabinete do MNE. Luís de Almeida Sampaio esteve nessas reuniões. NV sabem por fonte de Estado terceiro, por exemplo e transmitem, que, na sessão do Clube de Paris, Portugal assumiu o compromisso de passar a financiar directamente o Orçamento de Estado moçambicano, elevando o patamar da sua cooperação com Maputo, à semelhança do já fazem países do Norte da Europa. Com esta decisão, Lisboa pode influenciar directamente as políticas de desenvolvimento a serem seguidas por Maputo.
Enquanto isto, Lourenço dos Santos diz na Austrália, a propósito da cooperação com Timor, que desconhece o Orçamento de Estado para 2004 (quem o conhece?), que não pode garantir nada, que é possível que Lisboa tenha que reduzir... enfim, palavras que não se podem partir de um responsável, embora sejam legítimas para um comentador. Um Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação não as pode dizer.
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