Nuno Brito, o assessor diplomático do PM que por aí andou a criticar NV nos aviões, entrou na sala onde os Jornalistas Portugueses ficaram sentadinhos e muito arrumadinhos como nas escolas primárias dos anos 50, sem dizer boa noite ou haja saúde. E bem tentou fazer passar a ideia de que Portugal e Espanha, nesta cimeira da Figueira, desejam dar provas à Europa de que possuem em comum uma «inteligência estratégica» nas questões bilaterais e nas questões multilaterais. NV admitem que, quando muito, haverá alguma «esperteza estratégica» e que tal «esperteza» se esgota na velocidade dos comboios e na tensão da energia eléctrica. A Espanha fechou as portas a qualquer rasgo de inteligência dos Portugueses ao pré-condicionar decisões.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
08 novembro 2003
Portugal-Espanha: Alta Velocidade e Alta Tensão
A XIX Cimeira Portugal-Espanha, em substância, reduz-se a comboios e a electricidade. Pouco mais.
Nuno Brito, o assessor diplomático do PM que por aí andou a criticar NV nos aviões, entrou na sala onde os Jornalistas Portugueses ficaram sentadinhos e muito arrumadinhos como nas escolas primárias dos anos 50, sem dizer boa noite ou haja saúde. E bem tentou fazer passar a ideia de que Portugal e Espanha, nesta cimeira da Figueira, desejam dar provas à Europa de que possuem em comum uma «inteligência estratégica» nas questões bilaterais e nas questões multilaterais. NV admitem que, quando muito, haverá alguma «esperteza estratégica» e que tal «esperteza» se esgota na velocidade dos comboios e na tensão da energia eléctrica. A Espanha fechou as portas a qualquer rasgo de inteligência dos Portugueses ao pré-condicionar decisões.
Na energia, a partir do dia 20 de Abril de 2004, foi acordado arrancar-se com o Mercado Ibérico de Electricidade, para o qual Portugal não estará preparado, pelo a EDP deve ajeitar-se para receber instruções em castelhano como de resto já acontecerá.
Nos comboios, a guia de marcha para a Alta Velocidade está traçaada: Porto/Vigo em 2009 (com Lisboa/Porto, da exclusiva responsabilidade doméstica, em 2013); Aveiro/Salamanca em 2015; Lisboa/Madrid (por Évora/Badajoz, com Elvas a sair do mapa) em 2010, e Faro/Huelva em 2018... Nem toda esta Alta Velocidade vai significar TGV e, sem dúvida, que o remate das negociações que Portugal foi forçado a aceitar, é mais uma das muitas ma¡s lembranças da tibieza ou lassidão diplomática de Guterres que decididamente não teve pulso. O traçado por Badajoz é de facto uma derrota negocial portuguesa.
Nuno Brito, o assessor diplomático do PM que por aí andou a criticar NV nos aviões, entrou na sala onde os Jornalistas Portugueses ficaram sentadinhos e muito arrumadinhos como nas escolas primárias dos anos 50, sem dizer boa noite ou haja saúde. E bem tentou fazer passar a ideia de que Portugal e Espanha, nesta cimeira da Figueira, desejam dar provas à Europa de que possuem em comum uma «inteligência estratégica» nas questões bilaterais e nas questões multilaterais. NV admitem que, quando muito, haverá alguma «esperteza estratégica» e que tal «esperteza» se esgota na velocidade dos comboios e na tensão da energia eléctrica. A Espanha fechou as portas a qualquer rasgo de inteligência dos Portugueses ao pré-condicionar decisões.
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