Segundo o ABC, o Primeiro-Ministro Durão Barroso defendeu, em Madrid, o «iberismo» como forma de estar na UE, para Portugal e Espanha. Admita-se que haja algum excesso de zelo do jornal castelhano, mas independentemente do PM ter usado ou não a palavra «iberismo», a doutrina que resulta dos factos vai dar nisso.
É muito perigoso que um Primeiro-Ministro português conceda a si próprio o privilégio de pensar excepcionalmente em nome de todos os seus concidadãos, em matéria politicamente tão melindrosa e que, até ver, não está na agenda diplomática. E o iberismo é uma dessas fronteiras que, como Durão Barroso sabe, não foi abolida nem poderá ser abolida com três dedos de conversa com Madrid. Muito menos por dá cá aquela palha.
Esse «iberismo» já é demais.
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