17 fevereiro 2004

Em Viseu...

Avizinha-se um grande jantar. Com o propósito de fazerem a surpresa mais agradável deste mundo a José Cesário, duas activissimas funcionárias administrativas das Necessidades preparam uma lista de diplomatas naturais de Viseu e que vão ser convocados para um jantar de homenagem ao Secretário de Estado que, como muitos sabem e Martins da Cruz melhor do que ninguém, é um caso de sucesso daquela mesma cidade.

Ora dizem que o Embaixador Quevedo Crespo, quase a ter de largar a Bélgica por estar prestes a atingir o limite de idade (Maio) e que é de Viseu, para estar presente até se dispõe a aderir a uma greve qualquer, qualquer greve que seja marcada para o dia do jantar. Como se sabe, o Embaixador em Bruxelas adora as greves e compreende-se porquê: Quevedo Crespo, antes de representar Portugal junto de uma Ditadura como é a da Bélgica (onde as greves são proibidas há 89 anos), chefiou as missões ou prestou serviço sempre em países altamente democratizados como a Turquia, a Síria, a Líbia e a Tunísia ou em Marrocos de 1978 e na Checoslováquia de 1974... De modo que até fará uma greve por Cesário que, de resto, é já conhecido como o «Viriato Trágico».

Matéria a desenvolver.

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