03 fevereiro 2004

Notas Reversais. Imagem de Portugal.

Notas Reversais garantem que a actual situação do que, após o encerramento da Embaixada, representa Portugal ou a imagem de Portugal na Namibia, é esta:

«A situação no escritório consular ou posto de representação, é no mínimo caótica e ridícula.
Após as recentes chuvas torrenciais que atingiram a Namíbia, o tecto da sala da residência, a qual alberga agora o escritório consular, veio abaixo com com o peso da água, que se infiltrou pelo telhado deixando a residência parcialmente inundada, causando danos e estragos a documentos, mobiliário e equipamento de escritório.
A água infiltrou-se também pelos tubos de electricidade deixando a maioria da residência sem luz.
Os tubos de abastecimento de água rebentaram, causando estragos numa varanda e nos quartos adjacentes, permitindo que a mesma não entre e corra no sistema de canalização da residência, pois quando se liga corre pelo jardim abaixo, o que impede a utilização das sanitas e lavabos ou de qualquer outra torneira de fornecimento de água na residência.
No jardim, a relva está quase com um metro de altura e a humidade criada pela mesma está a comer a cobertura das paredes.
A água na piscina está podre, cheirosa e cheia de mosquitos.
A parede que veda a residência está prestes a cair a qualquer momento e a causar grandes estragos na residência e danos a terceiros.

Por todas as salas, quartos e corredores encontram-se caixas e mais caixas, cheias de documentos, umas em cima das outras, por todos os cantos encontram-se ficheiros acumulados e por todo o lado encontra-se mobiliário de escritório por montar e entre mesas, cadeiras e prateleiras assim como vários acessórios, material e equipamento de escritório espalhado um pouco por todo o lado.
Realmente vergonhoso o resultado de uma mudança sem organização e planeamento, feita em cima da hora e sem gerencia ou orientação.

Passados já dois meses após esta mudança, não existe ainda nenhum plano de arrumação ou orientação, nenhum plano em conjunto. nem orçamentos, nem fundos e assim é muito dificil fazer algo, pois o actual responsável pela Namíbia, Dr. Riccoca Freire (de Joanesburgo), ainda se encontra à espera de autorização para se deslocar.
Ainda mais grave é o facto de as funcionárias, terem que ir munidas de papel higiénico, sabão e outras comodidades para o serviço, pois tudo isto agora já falta. (Assinatura mais que legível).


NV, antes que os protestos dos 2500 portugueses da Nabíbia cheguem em minutos ao portátil de Manuela Franco, ou que os viseenses de Windhoek troquem, no jantar, José Cesário por Figueiredo Lopes, perguntam: É verdade?

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