10 março 2004

O general Tomé Pinto pôs o dedo na ferida

Grande lição, a do general Alípio Tomé Pinto na Sociedade de Geografia, sobretudo a propósito do erro histórico que Lisboa está a cometer em África (Cabora Bassa, Lucapa, Petróleos de Angola e São Tomé a que, amanhã ou depois se seguirão os de Bissau...). Erros cometidos por falta de opção estratégica do MNE e do Chanceler ou porque a opção estratégica é a de reduzir o País a uma pífia periferia ibérica. Já lá vão duas, três semanas mas as palavras estão cada vez mais actuais...

Registe-se que no auditório da Sociedade de Geografia e apesar de se tratar de coisa organizada pelo Instituto Diplomático, para além das duas presenças protocolarmente obrigatórias, de mais três embaixadores jubilados a que se associaou a fugidia passagem do eternissimo embaixador brasileiro Dário Castro Alves e de uma valente centena e meia de alunos do ISCSP que abarrotou a sala. nem vivalma de diplomata! Estão-se nas tintas ou à espera de colocação no estrangeiro para amealharem uns tostões. Para quê lições?

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