1. Vitorino. Atentados «na UE»
2. Vitorino. Constituição Europeia
3. Timor-Leste. Ramos-Horta
4. Presidente do Supremo. Falta de verba.
1. Perante a Comissão Parlamentar de Política Externa e Assuntos Europeus, o comissário Vitorino deu a sua previsão para novos atentados terroristas, a prazo, na União Europeia e apelou para a «cooperação multilateral» entre todos os Estados membros. Pelo que a nível das polícias, dos tribunais e dos serviços de informações evoluam «da relação bilateral para a multilateral». Vitorino repetiu no parlamento o que já dissera há dias na televisão: desde o 11 de Setembro foram anulados ou evitados «16 atentados terroristas graves na UE».
Quanto ao apelo à cooperação multilateral no interior da UE, trata-se de um reconhecimento que a UE afinal não ultrapassou o patamar de uma organização intergovernamental, havendo uma décalage entre o verbo político e os factos.
2. Vitorino diz-se optimista relativamente à próxima cimeira da UE que tem a Constituição Europeia como principal ponto de agenda. Mas lá vai dizendo que há cinco questões que dividem a organização e que o comissário classifica como «questões duras»: a introdução da maioria qualificada, composição da futura Comissão, sistema de votos no Conselho, processo orçamental e a panóplia das cooperações reforçadas. «O drama de última hora já será depois das eleições de 13 de Junho», assim adornou Vitorino o seu optimismo.
3. O MNE timorense, José Ramos-Horta acusa a Austrália de não cumprir o Direito Marítimo Internacional ao apropriar-se de petróleo e gás natural em jazidas que pertencem a Timor, embora a fronteira marítima entre os dois países esteja ainda por delimitar.
4. O Presidente do Supremo, o conselheiro Aragão Seia cancelou a posse de 78 juízes por não ter verba para a colocação de 41 dos magistrados e mandou os juízes não comparecerem à cerimónia.
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