Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
02 abril 2004
Do Biombo.
A actividade externa e a acção diplomática do Estado Português, tanto quanto vai sendo possível, vão sendo vistas atrás de um biombo escuro – assim mesmo, do biombo. Vamos passar a registar esse jogo de sombras tão óbvio que dispensa comentários, até porque saem da boca da Ministra Teresa Gouveia.
Compromissos. "Não vejo, sinceramente, possível aumentar de forma significativa a nossa presença na região (Iraque)" e "Estamos disponíveis do ponto de vista político e teremos que avaliar em cada momento, mas a verdade é que Portugal tem já muitos compromissos" (MNE em Bruxelas, reunião da NATO).
O mandato. "A retirada da GNR do Iraque seria desastrosa e irresponsável", e, segundo a ministra a presença da força portuguesa está "enquadrada num mandato das Nações Unidas".
Que enquadre. "O Governo português é a favor de uma nova resolução das Nações Unidas que enquadre juridicamente o Iraque a seguir a 30 de Junho" (ainda em S. Bento).
Juridicamente. Já em Bruxelas, depois de reafirmar a Colin Powell a "continuação do envolvimento português no Iraque e a oportunidade" que o governo vê numa nova resolução das Nações Unidas para "dar um impulso político e proporcionar o envolvimento de novos parceiro naquele país" a ministra considerou, tadavia, que tal resolução "não é juridicamente necessária".
E como tal. "Portugal tem relações diplomáticas com a Arábia Saudita e, como tal, pode ter acordos na área da defesa com esse país"
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