04 abril 2004

Leituras de viagem para Tóquio. A acuidade de José Cesário para França.

Num comunicado da Secção de França do Conselho das Comunidades Portuguesas (3 de Abril) e na sequência de uma reunião plenária, os 10 dos 15 membros presentes que estiveram presentes declararam-se «preocupados com as questões relacionadas com a reestruturação consular».

Designadamente por isto:

  • O Cônsul Honorário de Portugal em Rouen continua sem ter carta patente ou assentimento do Governo Francês ( e não agrément, instrumento reservado aos diplomatas, atenção senhores onselheiros!) pelo que os Portugueses daquela região continuam sem apoio consular, após o encerramento prematuro do Consulado, contrariamente ao que tinha prometido o Governo;

  • Continuam sem conhecer as datas de encerramento dos Consulados de Portugal em Reims e Bayonne, e sem saber em que ponto está a criação de estruturas de substituição dos mesmos, em Reims e em Pau;

  • Não haver nenhuma estrutura de substituição prevista para Nancy, quando o Consulado de Portugal naquela cidade encerrar, deixando os Portugueses daquela região sem qualquer apoio de proximidade;

  • Nenhum sinal de abertura, nem do Escritório Consular na Córsega, nem dos Consulados Honorários de Amiens e de Caen, prometidos pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

  • Com as recentes alterações administrativas em França que levaram à supressão da “Carte de Séjour” para cidadãos europeus, prevê-se para os próximos anos um aumento considerável de afluência aos Postos Consulares para pedidos de Bilhetes de Identidade, documento que se torma imprescindível para quem residir em França. Neste contexto, considera-se um contra-senso o encerramento de Postos Consulares.

    Pior reestruturação não pode haver.
  • Sem comentários: