Consulado-Geral em Londres... Como diz Sampaio, as instituições funcionam.
A Associação de Reencontro dos Emigrantes enviou-nos a pergunta que Ângela Gigante (de Cardiff, Inglaterra) faz, seguindo-se cópia de uma elucidativa carta enviada ao Palácio das Necessidades e que se deve ter perdido, como de costume...
E como não devem ter feito chegar pergunta e carta à Ministra, NV encarregam-se de o fazer. Cesário, em vez do passeio, porque não resolve os problemas com aquela "acuidade" que Teresa Gouveia lhe recomendou na Sala do Senado?
Pergunta:
«Onde poderei encontrar uma Associação de Portugueses em Inglaterra para unidos tentar fazer algo para mudar o atendimento do Consulado Português em Londres? As filas formam-se às 2 da manhã na rua para marcar lugar para o atendimento de abertura às 8...»
Carta enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros:
«Para o Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa
«Exmos. Srs.
«Venho por este meio ,dar-vos ao conhecimento da minha seguinte situação:
«Depois de várias tentativas por email, fax e telefone, há já 8 meses que eu, Ângela Gigante e o meu marido residentes em Cardiff no País de Gales tentamos tratar do registo da nossa bébé, a fins de passaporte para poder viajar para Portugal.
«Sempre que consigo atendimento por telefone, depois de semanas de tentativas, sou transferida para os registos e deixada em espera sem sucesso.
«No dia 16 de Abril , eu , o meu marido e mais a bébé de 8 meses deslocamo-nos às 6 da manhã a partir de Cardiff, Wales, em direcção a Londres para pedir identificação do bébé ao consulado geral de Portugal.
«Sendo só possível chegar a Londres às 11 da manhã foi-nos recusada a entrada (surpreendendo-nos pois estávamos dentro da hora de atendimento) de uma maneira bruta e mal educada pelo segurança responsável alegando que já haveria um número excessivo de pessoas dentro do consulado.
«Estando a viajar com um bébé ao colo de comboio pois não temos outro transporte, é-nos impossível chegar mais cedo ao consulado pois foi-nos avisado pelo mesmo segurança que teríamos de marcar lugar na fila ás 2 da manhã alegando que só assim conseguiríamos ser atendidos.
«Sendo assim o que deveríamos fazer se continuarem a não atender os meus telefonemas ( pois já tentei a todas as horas e dias de semana), sem responderem aos faxes e emails e não abrirem a porta quando lá vamos para pedir a identificação da bébé para viajar?
«Sentimo-nos presos dentro deste país há 8 meses sem a mínima possibilidade de poder viajar para o próprio país natal por culpa do consulado. Acredito que tenham excesso de gente mas torna-se impossível entrar em contacto em todos os meios disponíveis.
«Agradeço urgentemente uma solução para este nosso problema e aguardo resposta breve,
Angela Gigante»
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