De vez em quando NV fazem uma ronda consular. E foi nessa ronda que por aí vimos um Cônsul Geral Adjunto a entrar sem bilhete e pela porta dos deficientes no Metro de Nova Iorque; que constatámos como a também Cônsul Geral Adjunta em São Paulo não quer os índios com besunto e as índias com penas de arara em vez de soutien, e ainda vimos como a Cônsul Geral em Genebra, perante uma inspecção consular, dividiu o seu pessoal em duas fatias - os que têm nobreza e os que têm consciência...Acontece que em Genebra, a emenda foi pior que o soneto.
Querem saber?
A propósito da célebre “Circular N.º 33/2004” da diplomata Maria de Fátima Mendes, alguns funcionários acabaram por solicitar, individualmente e por escrito, que a Cônsul Geral indicasse duas coisas, a cada um, sic:
1.º - «Que o informe, com a maior brevidade, quem são os elementos da inspecção diplomática presentes no Consulado Geral de Portugal em Genebra, pois pretende levar ao conhecimento dos mesmos alguns factos que considera relevantes»;
2 - « Que o informe sobre qual o grupo de pessoal em que o considera: se àquele do qual V. Ex.a conta com nobreza de carácter ou ao restante grupo de funcionários do qual V. Ex.a conta com a consciência pessoal e profissional».
Pois, em cada um dos requerimentos individuais, a Cônsul Geral Maria de Fátima Mendes apôs o seguinte despacho:
«A circular é clara e honrosa para todos»...
Portanto, aí temos não apenas uma Cônsul Geral em Genebra mas já, com total propriedade, uma Cônsul Circular!
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