Está aberta a nova sessão anual (59.ª) da Assembleia Geral das Nações Unidas que oxalá não seja mais uma vez a passarela das vaidades nacionais e pouco mais. Esta sessão é presidida do Minisro dos Negócios Estrangeiros e da Francofonia do Gabão, Jean Ping que no discurso inaugural nenhuma novidade política introduziu a não ser a sugestão para uma conferência internacional sobre a paz, segurança e desenvolvimento da região africana dos Grandes Lagos. Ainda teve tempo para citar a encíclica «Populorum progressio» do papa Paulo VI e referir o vasto elenco das ameaças mundiais. Esperava-se algum rasgo, algum golpe de asa deste africano, mas nada aconteceu, limitando-se ele a apontar o dedo às feridas.
O início do Debate geral está marcado para dia 21.
Nenhum português está perto do que é importante nesta sessão da assembleia, designadamente nas seis grandes comissões, mas vamos seguir o assunto.
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