«Descansem que o Governo não vai ser formado pela Comunicação Social nem na Comunicação Social. Habituem-se!» - foi o que o Sr. António Vitorino entendeu dever dizer nos calores da vitória do PS. Mas alguma vez a Comunicação Social formou um Governo? Alguma vez um Governo foi formado na Comunicação Social? António Vitorino interpreta alvitres legítimos, sugestões igualmente legítimas ou até mesmo especulações umas bem outras mal fundadas, como pretextos para o seu indisfarcável acinte contra a Comunicação Social. «Habituem-se!», ditou Vitorino. Estamos habituados, fique descansado.
Pois que mal vem ao mundo alvitrar que o próprio António Vitorino, com esta maioria absoluta, poderá ser ou será mesmo quem tem mais hipóteses de ser aceitavelmente MNE e mais alguma coisa? Não será essa a solução até desejada por muitos militantes de referência do PS e bastantes aderentes dessa coisa das Novas Fronteiras onde tanta gente se acolheu mais como protesto senão mesmo para punição do santanismo e antecedentes que nada tiveram com Santana e pouco mais do que isso?
Que nal vem ao mundo dar conta das sugestões que envolvem os nomes de Nuno Severiano Teixeira, de Maria Carrilho ou até mesmo do discreto Luís Amado?
Aquele «Habituem-se!» de Vitorino é uma nova fronteira de mau prenúncio e oxalá que nos enganemos.
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