Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
21 fevereiro 2005
Iraque. Monteiro, o primeiro “MNE” de Sócrates...
Pelas declarações de Monteiro em Bruxelas (o Governo demissionário concerta afinal com o PS a posição sobre o Iraque que Portugal irá assumir amanhã, nas cimeiras da NATO e da União Europeia) Sócrates conta desde já com um inesperado MNE e este deve ter a vida facilitada – a política portuguesa é que vier a ser definida pela UE, restando saber que UE será, se a de Londres, a de Paris/Berlim ou a de Varsóvia. Recorde-se que o líder do PS, no início de Fevereiro, admitiu apenas mais missões no estrangeiro apenas no âmbito da União Europeia. "Portugal pode e deve integrar-se na estratégia europeia e deve estar apenas em tudo o que seja definido pela Europa no que diz respeito ao apoio político à reconstrução, mas não deve ter qualquer presença militar no Iraque", foi o que então Sócrates deixou determinado pelo que Portugal não tem que se incomodar muito em ter posição própria – basta saber o que a UE quer... E nesta notável opção euro-atlântica, nem valerá a pena esperar por alguma decisão da NATO que aceitou participar na formação das forças de segurança do Iraque, militares e policiais, mas com alguns países, como a França e Alemanha, a recusarem fazê-lo dentro do território iraquiano.
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