06 março 2005

IPAD. Novas orientações de quem e para quê?

Trabalho de casa para Freitas...

Já no dia 1 (terça-feira), o Presidente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD). comunicou a três Directores de Serviço, um Chefe de Divisão e um assessor que seriam dispensados de funções a partir de 7 de Março, alegando «novas orientações» para o serviço.

Aqueles responsáveis foram igualmente informados de que os concursos que estavam a correr desde Dezembro, para o preenchimento dos cargos em comissão de serviço, e para os quais tinham sido instados pela própria Direcção do IPAD a concorrer, seriam anulados.

Tudo isto, a uma semana da posse do novo Governo…

Desde quinta-feira que NV dispunham dos dados este percalço mas nem se queria acreditar. Na verdade, temos vindo a acompanhar o labor de um deputado não reeleito (nem constou das novas listas) que, já com o Parlamento dissolvido e mesmo depois de conhecidos os resultados eleitorais continua com a saga de «perguntas ao Governo». Mas enfim, perguntar não ofende. Agora esta do IPAD, é demais.

Presidido desde 16 de Setembro de 2004 por Iglésias Soares, o IPAD é o instrumento central da política oficial de Cooperação para o Desenvolvimento, funciona sob a superintendência das Necessidades como organismo autónomo.

Uma autonomia destas é já trabalho de casa para Freitas do Amaral.

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