18 março 2005

Programa do XVII. Política Externa e Defesa, aposto e continuado

As «coisas» começam agora. O Programa do XVII Governo já aí está – em Notas Formais constam os textos relativos à Política Externa e à Defesa.

Sublinhe-se: política externa e defesa sob o mesmo chapéu, a política como aposto e a defesa como continuado. O que, no aposto, se diz sobre «responsabilidade» na manutenção da paz e da segurança internacional, tem continuado na defesa. Com todas as ilações que daí advém – tudo leva a crer que Freitas do Amaral não está a fazer papel decorativo.

À primeira vista, pode-se notar já:

  • Afirmação acentuada de duas vertentes – multilateralismo e Europa
  • A cooperação está carimbada com a palavra relançamento – portanto, guinada previsível no IPAD
  • Para s comunidades preferiu-se a palavra «valorização» que dá para tudo
    a diplomacia económica sem referência expressa como vinha a converter-se em hábito
  • O Instituto Camões também não merece referência expressa como seria de esperar no sítio próprio (apenas é dado como existente e de passagem, na parte respeitante ao Ministério da Cultura) e a expressão diplomacia cultural também foi deixada cair.

    O que significa isto?

    Os títulos são estes:

    PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO

    I POLÍTICA EXTERNA
    1. Participação activa nos centros de decisão da vida e das instituições mundiais
    2. Portugal na construção europeia
    3. A internacionalização da economia portuguesa
    4. Responsabilidade na manutenção da paz e da segurança internacional
    5. Relançamento da política de cooperação
    6. Política cultural externa
    7. Valorização das Comunidades Portuguesas


    II DEFESA NACIONAL
    1. Um novo quadro de segurança
    internacional
    2. Uma resposta integrada da política de defesa
    3. Uma aposta na segurança cooperativa
    4. Missões das Forças Armadas
    5. Modernização das Forças Armadas
    6. Outras medidas governativas



    Ver os textos em Notas Formais

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