Então aguardemos calmamente os nomes dos colaboradores directos de Cavaco em Belém, designadamente, nas matérias que nos interessam, quem vai chefiar a Casa Civil, quem vai integrar a Assessoria para as Relações Internacionais e quem vai protagonizar a nova assessoria para as Comunidades Portuguesas prometida pelo Presidente eleito.
Naturalmente que Cavaco já tem nomes pensados – não se parte para uma eleição desta envergadura apenas com mandatários, comissão política e comissão de honra, parte-se com um quadro de potenciais colaboradores directos já previamente desenhado e testado na maior das reservas e guardado sob a pesadíssima pedra do sigilo condicional. Apenas quem tinha a certeza de que iria perder ou, por outras palavras, quem nunca teve a ilusão de que poderia ganhar, é que obviamente se dispensou desta maçada e se esse era o caso de Garcia Pereira não foi o caso de Cavaco. Até 9 de Março, o apalavrar com o chefe da Casa Civil , assessores , consultores e adjuntos é uma questão de pró-forma.
Cruzando alguns ecos com o tom de quem já falou (e até falou demais revelando-se mais cavaquista que o próprio Cavaco) não é difícil prognosticar quem irá guiar a Casa Civil, mas aguardemos calmamente.
Também não é difícil, por uma dupla questão de género e de lobby, imaginar quem se perfila para francamente encabeçar a Assessoria para as Relações Internacionais, sendo os dois tradicionais consultores e o eventual adjunto questões de pormenor. Aliás, está nos pormenores o que alguns embaixadores mais temem.
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