É melhor transcrever a seco a prosa da promoção editorial:
«O contributo da Maçonaria portuguesa e internacional para a concretização do projecto da República em 5 de Outubro de 1910 vai ser assinalado por António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, e pelo jornalista e investigador António Valdemar no decurso do lançamento do livro «Com permissão de Sua Majestade, Família Real inglesa e Maçonaria na instauração da República em Portugal», da autoria de Jorge Morais, que decorrerá no dia 31 de Janeiro (18.30, no Museu da República e da Resistência, Rua Alberto Sousa, 10A Zona B do Rêgo, Lisboa)».
Qual a novidade?
«A Família Real britânica e a Maçonaria inglesa colaboraram activamente na implantação da República em Portugal, em 1910. Estas são duas das mais surpreendentes conclusões a que chegou o jornalista e investigador português Jorge Morais e que estão na base da edição do livro "Com permissão de Sua Majestade". Segundo o autor deste aturado e minucioso trabalho de investigação agora dado à estampa, não foi apenas a revolta militar comandada por Machado dos Santos, na Rotunda do Marquês de Pombal, apoiada pelas células carbonárias de Lisboa, que sustentaram a revolta. Para Jorge Morais, o envolvimento da Família Real britânica e a Maçonaria inglesa, agregados sob a égide de uma vasta conspiração internacional, acabaram por se revelar determinantes. »
Assim se compreende melhor a ida de Teixeira Gomes para a Embaixada de Portugal em Londres, pelo que muitos mestrados terão que ser revistos.. Já agora, daqui a 178 anos, lá para o ano de 2174, é possível que haja alguma revelação sobre a descolonização, designadamente a de Angola. Então, muitos doutoramentos terão que ser revistos. O antigo MNE Rui Patrício sabe do que Notas Verbais estão a falar.
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