05 fevereiro 2006

Conselheiros/Adidos. Começou-se pelo fim...

Criar a «carreira técnica» de conselheiro com ingressos por concurso público? De acordo. Resta agora saber-se como serão os concursos públicos, a definição do perfil de conselheiro nas diversas valências, enfim tudo aquilo que é por onde se devia ter começado – começou-se pelo fim. Despedir metade dos conselheiros e adidos por razões orçamentais? Mas então, porque não o despedimento de todos? Ou de dois terços? Ou um a um, gradual e fundamentadamente, conforme os prometidos concursos? E porque se despediu em Londres fazendo aí dois em um, e não em Madrid ou mesmo na OSCE? Que critérios presidiram à selecção dos despedidos? Critérios políticos, como por exemplo no caso de Londres-Madrid? Critérios de cobertura pessoal em função dos favores mais fortes ou em função da administração de conveniências? E quanto ao desbaste dos conselheiros sociais, quem foi que içou a a bandeira da prioridade para as pessoas, no caso as pessoas emigrantes que estão por entre os emigrantes que abastecem o Fundo para as Relações Internacionais * - o célebre FRI que suporta abonos e pagamentos paralelamente acordados que ficam em segredo sob a forma de despesas classificadas?

* É verdade, o FRI tem principal receita os emolumentos consulares cobrados nos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros

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