
Enquanto a vida diplomática portuguesa estiver refém de cinco linhas nos jornais de fim de semana ou de títulos sob condição em diários seleccionados em função de conveniências espúrias, voltando-se assim costas à informação pública, transparente e atempada - coisa que as Necessidades algum dia terão de assumir como dever e direito - enquanto o MNE e a imagem do MNE for escravo de segredinhos e de espíritos santos de orelha, teremos ou continuaremos a ter uma espécie de diplomacia autárquica. E os autarcas desta diplomacia até podem ser todos menos o ministro, os secretários e subsecretário de Estado. Jaime Gama aprendeu isso já muito tarde, demasiado tarde com o Horácio Vale César; Martins da Cruz não teve tempo para perceber isso mesmo com o Fernando Lima que, cunha e cavalo de tróia lhe sejam feitos , deve ser um dos melhores peritos portugueses em diplomacia autárquica – Estrela Serrano fica-lhe ligeiramente inferior. E Leonor Ribeiro da Silva, fidelissima vereadora de Durão Barroso, nisto está perdoada e até isentada.
Vejam no que a discrição de NV sobre Fernando Teles Fazendeiro deu.
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