Equilíbrio, competência
No que interessa, a equipa presidencial está composta: Nunes Liberato (Casa Civil), Fezas Vital (Ass. Relações Internacionais) e José Luís Fernandes (Ass. Comunidades Portuguesas).
A escolha de Fezas Vital, tal como fora a de Nunes Liberato, é uma aposta na competência e no sentido de equilíbrio - não deve mudar. E a escolha de José Luís Fernandes pode ser interpretada como uma vontade de Cavaco em que a nova assessoria não se converta em instrumento de desafio ao Governo numa área sensível da actividade externa do Estado, mas num instrumento de discreto escrutínio e de ligação. O momento não vai fácil - reestruturação consular inadiável, políticas de cultura e ensino desde sempre nebulosas e um previsível boom de participação cívica dos emigrantes invertendo-se o tradicional alheamento.
Junto de Fezas Vital deverão trabalhar mais dois diplomatas. Pelos convites que foram dirigidos, parece que o filtro partidário não foi usado. Ou não fosse Fezas Vital.
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