19 março 2006

João Gabriel tem razão. Foi um triste procedimento

Tristeza. Por aquilo que sabemos, é claro que João Gabriel tem razão - o seu nome consta no «papel». Aceitou Roma como poderia ter aceite Maputo como chegou a ser proposto. João Gabriel tem exactamente vezes cem a mesma razão que Maria Monteiro teria se a não tivessem nomeado para Londres umas semanas antes, como foi, a calculado resguardo das exonerações que já estavam pensadas, à excepção da que foi evitada por qualificada cunha. E não venham falar da criação da «carreira técnica», da transparência por via dos concursos públicos, por aí fora. É uma tronitoante tristeza. Afinal o que havia para desmentir? Nada, nada.

Sem comentários: