1 - «Resta-nos a pergunta: Devemos nós, Europeus, impor os nossos valores a outras culturas e civilizações? Com excepção dos Direitos Fundamentais que a própria Comunidade Internacional adjectiva de Universais, respondo-vos que não.
2 - «Devemos, outrossim, sublinhar, pelo exemplo e pela prática, as virtudes que o nosso modelo de democracia nos garante, ajudando os que o queiram a melhorar os seus sistemas, sempre com a modéstia de sabermos que nenhum sistema humano é perfeito e que, se muito podemos ensinar, muito temos igualmente a aprender.
3 - «O Mundo é só um e quem não percebeu isso, não percebeu nada da Revolução da Globalização.»
Mas que valores universais poderão ser impostos, fora dessa 'excepção' dos direitos universais? A que valores de «nós, os europeus» o SubMNE se refere, sendo que o pronome nós já é verbo conjugável em cada europeu? Pode dizer? E o que é isso de 'exemplo' e 'prática' das 'virtudes' do «nosso modelo de democracia» como se isto fosse a Escola de Santa Isabel? E com esse «muito temos igualmente a aprender», a que «sistema humano» se refere»? A terminar, quanto ao pensamento final - «o mundo é só um» - e corolários, é óbvio que percebemos, mas ficámos deveras apreensivos...
Em todo o caso, o discurso está na íntegra em Notas Formais. Dá para comentar…
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