Em Bruxelas. O Sindicato dos Trabalhadores Consulares ( STCDE ) está hoje reunido em Assembleia-Geral para eleição dos Corpos Gerentes até 2009, e, além disso para «a análise da actual situação laboral» do MNE no exterior. Jorge Veludo é o rosto carismático deste sindicato.
Recorde-se que houve um acordo assinado entre o MNE e o Sindicato há meses atrás, o qual levou à suspensão da greve que havia sido marcada para os primeiros dias de Novembro passado.
A “Carta de Compromissos” então rubricada, segundo garante o sindicato, não está ainda integralmente cumprida por parte do Ministério, apesar do andamento que já foi dado a algumas matérias, nomeadamente actualizações salariais de alguns anos anteriores, não tendo ainda sido iniciada a negociação para o ano corrente.
A Assembleia elegerá novos Corpos Gerentes para o próximo triénio, tendo sido apresentada uma lista que, ainda segundo o sindicato, denotando uma orientação de continuidade, promove a renovação de alguns elementos, assumindo o compromisso de prosseguir a actividade do STCDE com renovadas energias.
Ponto também para debate, é o não pagamento da actualização salarial de 2005, que vem sendo sucessivamente adiado, apesar de já ser devido há mais de um ano. A assembleia espera ainda discutir um novo Caderno Reivindicativo a apresentar ao Ministério, bem como os meios para o conquistar que a renovada equipa prosseguirá nos próximos tempos.
De entre as questões ainda em aberto, persiste a necessidade de concursos (de acesso e ingresso) a que o MNE continua muito renitente.
O Sindicato tem vindo a propor que é imperioso negociar um plano plurianual (diferindo os custos por anos sucessivos) que, para além de concursos para chefias (Vice-Cônsul e Chanceler), que o MNE vem admitindo há muito (mas sem grandes avanços), contemple também as promoções de administrativos e técnicos, bem como concursos para lugares de ingresso, evitando o crescente recurso à contratação precária.
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