A cantar! O Embaixador Agapito Barreto a cantar! Como ele cantava, atirando a garganta para cada quadro que encontrava nos corredores das Necessidades, quadros inumeráveis como abelhas vingadoras, as diplomacias aladas que, com ferrão implacavelmente soldado ao óleo das telas, zumbem como se fizessem ou condicionassem o despacho, todo e qualquer despacho.
«Meu caro! Talim-talão! Isto dos conselheiros exonerados, renomeados, transferidos, recolocados, auto-exonerados, retirados de onde não deviam ser e despachados para onde não se precisaria, por aí fora ainda vai dar numa conselheiral guerra. Talim-talão! Talim-talão Meu caro! Deixe-me cantar, deixe-me cantar àvontade - talim-talão, cabeça de vaca não tem coração !»
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