Monsieur de La Palisse. Naturalmente que sem instrumentos diplomáticos, não há diplomacia. E instrumentos bilaterais que sejam cumpridos apenas por uma parte, são instrumentos unilaterais. Desconhecemos se Monsieur de La Palisse faz parte da comitiva de Sócrates, mas não seria mau meter no avião alguém que pertença a essa escola das coisas evidentes. É que, por entre os acordos a ssinar em Luanda, há um que poderá vir a ser apenas respeitado e aplicado por nós - por nós, Portugal. Ninguém, nestes meandros, acredita que os angolanos venham acumprir o Acordo sobre Vistos (que, aliás, não foi submetido, aparentemente, ao parceiros Schegen da UE, para consulta e dar conhecimento) .
São mais que muitas as queixas dos empresários portugueses, dos seus trabalhadores e colaboradores que seguem para Angola e que os angolanos tratam mal, atrasando a concessäo de Vistos. Se o contrário acontece, lá vai Cônsul! Ao que sabemos dos reportes enviados de Luanda para Lisboa , a Embaixada em Angola ou a orientação à La Palisse da embaixada, teve responsabilidades nessa matéria, pois näo soube ou não quis informar Lisboa dessas queixas. Será que o Gabinete do PM está a par do sentido deste Acordo que vai ser formalizado, ou seja, saberá o PM quem efectivamente vai beneficiar dele, uma vez assinado, pois até La Palisse reconhecerá que seräo só beneficiados os angolanos que desembarcaräo em Lisboa, caso o bilateral continue a ser para Luanda um sinónimo de unilateral ? La Palisse no avião, já.
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