E está! Os acreditados recebem a devida formação do GNS, entidade que procederá ainda à avaliação dos procedimentos mnésicos e do devido equipamento em conformidade, supõe-se que para saberem manusear, corrigirem procedimentos e se equiparem.
Até aqui, tudo parece bem. Mas não é o que parece - as normas não se aplicam aos serviços externos do MNE onde por acaso estão os elos mais fracos ou mais frágeis da segurança quanto a meterias classificadas. Para tais serviços, não se destina formação, não se cuida dos procedimentos e muito menos do equipamento.
E assim é natural que, para quem não conheça o estado geral dos nossos serviços externos, o MNE possa por aí, em algum dia, garantir que os objectivos foram atingidos, que as Necessidades assumiram a incumbência da segurança com a devida seriedade, que se gastou com a necessária parcimónia embora alguém tenha ganho com a implementação das medidas e que o MNE estará perdoado quando, apesar do apertado crivo interno, fugir alguma informação... através da furada peneira (externa).
Tal como nos tempos da cortina de ferro (assuntos NATO, UE...), o crivo não mas a peneira tem elos fracos de sobra para que não se possa apurar responsabilidades.
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