É verdade. Foi uma pausa necessária para retempero e, não se esconde, para ponderação. Entretanto, tudo o que aconteceu foi muito triste: entrevista ligeira e título que expressamente ajudou (chama-se a isto concertação estratégica ou diletante) ; confissões iberistas a comprovar um transporte mental igualmente ligeiro ; uma explosão de selos a cunhar um ex-MNE na ligeireza ; a ligeirice de um aperto de mão que nada tem a ver com o recíproco respeito oficial pelos símbolos sagrados ; aquela portaria 417/2006 de 2 de maio (I Série-B) que ligeiramente abre a candidatura curricular para ministro plenipotenciário ; o Secretário-Geral a ir a despacho à ligeira com o sub-secretário de Estado Adjunto como símbolo da confusão nas Necessidades ; a corrida aligeirada para DGPE ; uma comissão de serviço para colocação em posto sem passar pelo Conselho Diplomático para já a preanunciar de ligeiro outras, e, para além do mais, notando-se já ligeiramente aqueles movimentos de roedores para abandono do navio - Roma, então! E como se isto não bastasse, aí temos também o livro de Manuel Maria Carrilho sobre o qual devemos em consciência dizer: em grande parte, na sua maior parte é verdade, aplicando-se também a muito do que passa pela ou vem da política externa e alguns dos seus protagonistas. Assim sendo, depois do retempero e da ponderação, haja fôlego neste Maio cheio de Fátima a que se seguirá Junho cheio de futebol, então esse mega-jantar marcado para 10 de Junho, em Colónia, na véspera do primeiro jogo da salvação nacional, não é?
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
12 maio 2006
Pausa, retempero e ponderação. Apenas isto.
É verdade. Foi uma pausa necessária para retempero e, não se esconde, para ponderação. Entretanto, tudo o que aconteceu foi muito triste: entrevista ligeira e título que expressamente ajudou (chama-se a isto concertação estratégica ou diletante) ; confissões iberistas a comprovar um transporte mental igualmente ligeiro ; uma explosão de selos a cunhar um ex-MNE na ligeireza ; a ligeirice de um aperto de mão que nada tem a ver com o recíproco respeito oficial pelos símbolos sagrados ; aquela portaria 417/2006 de 2 de maio (I Série-B) que ligeiramente abre a candidatura curricular para ministro plenipotenciário ; o Secretário-Geral a ir a despacho à ligeira com o sub-secretário de Estado Adjunto como símbolo da confusão nas Necessidades ; a corrida aligeirada para DGPE ; uma comissão de serviço para colocação em posto sem passar pelo Conselho Diplomático para já a preanunciar de ligeiro outras, e, para além do mais, notando-se já ligeiramente aqueles movimentos de roedores para abandono do navio - Roma, então! E como se isto não bastasse, aí temos também o livro de Manuel Maria Carrilho sobre o qual devemos em consciência dizer: em grande parte, na sua maior parte é verdade, aplicando-se também a muito do que passa pela ou vem da política externa e alguns dos seus protagonistas. Assim sendo, depois do retempero e da ponderação, haja fôlego neste Maio cheio de Fátima a que se seguirá Junho cheio de futebol, então esse mega-jantar marcado para 10 de Junho, em Colónia, na véspera do primeiro jogo da salvação nacional, não é?
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