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Na versão inicial do Projecto de Lei do Protocolo de Estado, os Embaixadores estrangeiros acreditados em Lisboa ocupavam na lista de precedências da Altas Entidades Públicas, a posição 19, depois dos Representantes da República para as duas Regiões Autónomas e antes do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Por sua vez, os Embaixadores de número e os Embaixadores portugueses acreditados em capitais estrangeiras, ocupavam a posição 45, depois dos presidentes de confederações patronais, sindicais e bastonários de ordens, e antes dos chefes de gabinete do Presidente da República, do Presidente da Assembleia e do Primeiro-Ministro.
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Mesmo admitindo-se que seja mantido o capítulo da versão inicial relativo a entidades estrangeiras e internacionais - «Entidades de Estados estrangeiros e de organizações internacionais têm tratamento protocolar equivalente às entidades nacionais homólogas», esgotando-se o capítulo nesta incipiente, minguada e contraditória formulação, pois o que conta a UE para este Protocolo Português do Século XXI? - a subtracção dos Embaixadores é evidente, numa lista em que os generais ganharam uma guerra de palavras mas em que os diplomatas não souberam negociar a paz de um lugar condigno.
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