28 outubro 2006

Argumentário 13.15 Daniel Bessa. O dedo na ferida

Daniel Bessa. Porque não duas sem três, outra vez o Expresso. Daniel Bessa: «O problema não é conjuntural mas estrutural. Sabemo-lo através de um único número: a taxa de crescimento do PIB potencial (a que poderá observar-se num ano normal, nem bom nem mau), estimada hoje pelas organizações internacionais em 1,4%. Este número é, de todos os que nos caracterizam, o mais negativo: pior do que os 4% do PIB de défice das contas públicas ou os 10% do PIB de défice das contas externas, dois problemas, de resto, praticamente insolúveis se a taxa de crescimento do PIB potencial não aumentar de forma considerável.»

Exactamente, o dedo na ferida – o problema não é de finanças públicas mas de economia*.

* Cura da ferida? Não é por acaso que Daniel Bessa retira os remédios da prateleira: «Investimento produtivo, produtividade, tecnologia, ensino e formação profissional, confiança e, muito provavelmente, imigração de preferência gente qualificada». Apenas retiraríamos o provavelmente...

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