Diz o Expresso, em primeira página, que «Condoleeza enganou Portugal», que teve acesso a um documento classificado «o qual se relata um jantar» de Condolezza Rice com os MNE da NATO/EU durante o qual Freitas do Amaral quis esclarecer ou esclarecer-se sobre os voos da CIA, se houve, não houve... Desenvolve Cândida Pinto, na pág. 15, revelando que DFA tomou notas da resposta norte-americana «numa ementa», que o jantar foi informal, como em verdade foi, invocando-se depois a «acta desse encontro». Acta de encontro informal? Se é informal é para haver acta?
É claro que, quando se sabe que Luís Amado voltará a falar da matéria no Parlamento para prestar mais explicações sobre o caso, depois de em 6 de Setembro, à saída de um primeiro encontro com os deputados sobre o mesmo assunto ter confirmado «que o Governo tinha conhecimento da passagem dos voos da CIA por Portugal», a revelação da «ementa» da ingenuidade de DFA face a Condolezza, significa que o ex-ministro não está tão cansado como deu a entender na airosa preparação da sua saída das Necessidades. Vamos ver é se Amado não se cansará destas ementas e destas actas classificadas de encontros informais. É uma excelente ementa.
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