Angola por Angola, já agora. Três registos.
1 - Alberto Costa está desde domingo em Luanda (regressa a Lisboa amanhã, quinta-feira) e assina acordos de cooperação para informatização dos tribunais angolanos e… para a exportação da proclamada ideia portuguesa da Empresa-na-Hora. Honras de primeira página no Jornal de Angola, são, para quem sabe, o sinal seguro de que a visita está a correr bem. Quando isso não acontece, é mau sinal.
2 – Superavit ou Petróleo na Hora. A balança comercial angolana irá registar, pelo segundo ano consecutivo, um superavit decorrente das exportações de petróleo que, em 2005, subiram espectacularmente de 4,6 para 19,8 biliões de dólares. A previsão está no estudo Banca em Análise - Angola/2006, publicado pela Deloitte/Angola e pela Associação Angolana de Bancos. Nesse período Angola registou também um aumento na arrecadação tributária na ordem dos 3,9 biliões de dólares e na despesa tributária em 3 biliões de dólares, elevando o saldo orçamental global para cerca de um bilião de dólares. Quanto à dívida externa, esta aumentou de subiu dos 970 milhões de dólares para 10,5 biliões de dólares - a relação entre dívida externa e o PIB angolano (impulsionado pelo aumento de produção do petróleo e subida dos preços no mercado mundial) era em 2005 de 36 %, contra 103 % em 2001. A produção angolana de petróleo, em 2005 (ano em que Angola passou a segundo produtor em África), excedeu 1.250 milhões de barris por dia (996 milhões em 2004) representando 51,5 % do PIB e 95 % por cento das exportações. As projecções apontam para uma produção que excederá os dois milhões de barris por dia em 2007.
3 - A imigração ilegal em Angola, foi classificada pelo ministro do Interior, Roberto Leal Monteiro ‘Ngongo’, uma ameaça à segurança nacional. Tirem-se as ilações.
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