26 novembro 2006

Chapeau! Eurico Paes. Ao contrário de outros colegas diplomatas

Lapidar. Há pérolas tão valiosas que nem sabemos como as encastoar.

Pergunta-pérola - Quais as razões que o levaram a ser diplomata?
Eurico Paes - Ao contrário de outros colegas diplomatas, eu não tenho ninguém na família com esta profissão. Portanto acabou por ser uma opção resultante do curso que escolhi na altura e que permitia o exercício desta profissão, entre outras. Hoje em dia já não é tanto assim, embora continue a haver licenciados em Direito. Hoje há outros cursos e formações mais específicas como Relações Internacionais, Ciências Políticas ou sectores mais vocacionados para esta profissão. Se quer que lhe diga as razões, o porquê, se houve uma motivação específica... não me recordo. Como disse não tenho familiares ligados a esta profissão. O meu pai era médico e o meu avô militar. Na Faculdade de Direito de Lisboa sempre me interessaram as cadeiras ligadas ao Direito Público. A de Direito Internacional interessou-me, especialmente. Isto não significa que não goste de Direito, mas o Direito exercido pelos advogados e juizes... nunca me atraiu.

in revista Pessoas/Genebra

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