Mas há coincidências - temos entre mãos precisamente um ensaio de Bernard Carayon, Patriotisme Éonomique (Editions do Rocher), edição recente. Carayon, um advogado de 48 anos e deputado da UMP, contraria a tese dos defensores mais entusiastas da mundialização segundo os quais a abertura dos mercados conduzirá à desaparição dos Estados-nações. Diz o autor que, depois da Guerra Fria, a guerra económica «que não tem rosto» é feita de todas as maneiras: entre empresas e entre Estados, no âmbito das organizações internacionais governamentais e não-governamentais, pela da pilhagem tecnológoca, do dumping fiscal e social, ou pelo recurso a processos de desestabilização - com uma brutalidade jamais esperada e por métodos muitas vezes ardilosamente dissimulados. Carayon afirma que nem a França nem a Europa estão suficientemente preparadas para enfrentar esse «capitalismo em guerra», e é aí que entra o «patriotismo económico» que ele crê como uma verdadeira ética de acção à dimensão de uma nova era económica: a dos pós-liberalismo.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
04 dezembro 2006
Patriotismo económico... Pode dar debate
Patriotismo económico. Chamam a atenção de NV para uma entrada na Wikipedia sobre o conhecido "patriotismo económico" lançado, há tempos, como eixo estratégico pelo Primeiro Ministro Dominique de Villepin e pelo deputado Bernard Carayon . É uma debate possível. Ver AQUI
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