[Briefing] «Nada se consegue dos grandes que não seja pago a dobrar», foi o desabafo de Rémi Belleau.
1 – UE-América Latina
2 – UE-México
3 – UE-Brasil
4 – Lisboa e diplomacia do petróleo
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(Quando diz protagonismo quer dizer contraponto?) – Nada disso! Não interprete as coisas dessa maneira, estes briefings não comentários de RTP! Quando dizemos protagonismo é mesmo isso – protagonismo político.
(E é necessário esse protagonismo?) – Com certeza! O programa dos 18 meses do trio deixa claro que as três presidências devem desenvolver um diálogo político específico com o Brasil e com o México.
(Específico?) – É o que está lá escrito. Consta.
2 - (E quem pode, deve ou a quem compete desenvolver esse diálogo específico? À Alemanha? A Portugal? À Eslovénia? EU-México, por exemplo...) – A 25 de Janeiro, o Presidente mexicano Felipe Calderón visitou oficialmente a Alemanha onde manteve conversações com a chanceler Angela Merkel e com o Presidente alemão, Horst Köhler. Além das relações bilaterais, a visita pouco de substantivo debitou quanto a diálogo político específico UE-México. Quanto a Portugal, não há sinais diplomáticos de alguma intensidade diplomático com esse objectivo e quanto à Eslovénia, ainda é cedo para avaliar.
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(O que é que quer dizer com isso?) – A rigor, pretendemos dizer que á expectável que durante a presidência portuguesa possa concretizar-se mais facilmente esse passe de mágica do diálogo político específico com o Brasil do que a cimeira UE-África.
(E com o México?) – Não nos admira que isso possa ser concretizado na presidência da Eslovénia, com dedo alemão.
(Isto já não é briefing! É propaganda de milagres!) – Os comentários são seus, este briefing não é um comentário da RTP. Damos o briefing por terminado.
4 - (Desculpe, peço-lhe apenas um comentário) – Desde que seja breve, se faz favor.
(Chávez decidiu fornecer combustível com desconto aos autocarros vermelhos de Londres, com redução da despesa em 20 por cento e baixando o preço dos transportes em 50 por cento para 250 mil londrinos... Não seria uma boa solução para Lisboa?) – Chávez tem assinado contratos semelhantes com cidades de vários países, designadamente algumas americanas. Com o que você sabe, não acha que a diplomacia do petróleo aplicada a Lisboa não iria dar mais trabalho ao Procurador Geral da República?
(Seria uma comissão paga a dobrar...) – O comentário é seu, não o faça aqui, faça-o na RTP.
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