A Lei eleitoral continua com o mesmo buraco - os diplomatas, que de acordo com o Estatuto da Carreira Diplomática conservam o domícilio voluntário em Lisboa, não podem participar em referendos nem eleger os seus autarcas.
E se votarem é porque pagam pessoalmente a deslocação(Tóquio-Lisboa, Brasília-Lisboa, whatever, despovoando os seus postos (o direito de voto é universal).
Mas caso se inscrevam nos circulos para portugueses não residentes (Europa ou fora da Europa) estão a contornar a disposição legal sobre o domicilio voluntário, para votarem.
A lei eleitoral prevê o voto por correspondência para os membros das forças de segurança, para os cooperantes civis e para o pessoal assalariado da marinha mercante - estranha-se que os diplomatas em serviço de representação externa do Estado continuem esquecidos ou se esqueçam de uma obrigação e direito civico.
No mínimo ficaria bem que a ASDP relembrasse isto em cada acto eleitoral - somos quatrocentos e cinquenta e quatro, queremos votar, devemos votar, temos que ter o direito de votar, por nós, pelo Estado, democrático.
Malaca
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
06 fevereiro 2007
Dos Notadores. Diplomatas pelo Sim ou pelo Não? 454 não são muitos mas são cá da terra
Do notador Malaca. Intérprete que também pode ser personagem. Isto, com carradas de razão:
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