Com o ponteiro sobre o link, após dois segundos surge o nome do chefe de missão.
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Na área das missões bilaterais, Portugal mantém embaixadores extraordinários e plenipotenciários, ou chefes de missões temporárias, residentes em 77 capitais, os quais por sua, vez estão acreditados em mais 107 onde não residem - 184 Estados ao todo. Apenas 12 embaixadores tiveram acuidade, campo visual e visão em profundidade para o novo mundo comunicacional que aí está, mesmo que o Procurador Geral da República pense o contrário com um desdém que apenas insufla o analfabetismo digital, pondo em crise aquela pedagogia que dele se esperava - nós esperávamos. Não é um crime, mas é o prosseguimento, por certo involuntário, do pior que o Regime Autoritário praticou e deixou por herança no Portugal Profundo - o impedimento dos factores de multiplicação de ciência, de cultura, de informação e, já agora, da acção diplomática.
Mas, bem feitos ou mal feitos, cheios de recursos ou com modéstia de meios, actualizados ou desleixados no tempo, são 14 os sites diplomáticos e eles aí estão em NV.
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Portugal, nesta maéria, não tem que seguir os outros, fazendo se fazem, não fazendo se não fazem, sem se importar ou, se calhar, até gostando de estar abaixo da pinífera média europeia. É difícil compreender como na OCDE, na UNESCO, na OSCE, em Genebra (então Genebra!) e mesmo em Estraburgo (Conselho Europeu, direitos humanos…) as nossas missões ou delegações não disponham de sites oficias dando conta do que fazem no que podem ou devem dar conta, e do que, dando conta, interessa estrategicamente à política externa e à afirmação de Portugal. Não é Ferro Rodrigues?
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