Insistem leitores em que NV comentem o protesto de ex-Adidos militares que pretendem ver os respectivos abonos, relativos a serviço prestado nas Embaixadas, com o mesmo critério usado para os funcionários (diplomatas e técnicos) equiparáveis do MNE colocados no estrangeiro em posições homólogas. Naturalmente que os ex- acabam por falar pelos actuais.Por diversas vezes temos sublinhado o uso, por parte do Estdao, de dois pesos e duas medidas relativamente aos funcionários em serviço nos postos externos, sejam civis ou militares, diplomatas, técnicos especializados ou administrativos. Sendo o Estado o mesmo de todos - o Português -, remunera-se e abona-se conforme o ministério de proveniência e a estrutura que envia, ou como se cada ministério que envia seja um Estado dentro do Estado. Há embaixadores que prefeririam ser delegados do ICEP, embora superintendam formalmente.Seria deveras, não um acto de coragem, mas de exigível transparência que o MNE colocasse on-line (como o México faz, para não se citar outras chancelarias) o quadro comparativo de remunerações e abonos de todos os funcionários portugueses colocados em postos externos. Todos. Terá o MNE coragem? Muitos embaixadores, metade dos diplomatas, a generalidade dos adidos (incluindo os militares) e quase todos os funcionários administrativos ficariam tão gratos como o contribuite ficaria elucidado. No entanto, os conselheiros técnicos (incluindo os que deveras são especializados) não gostarão da conversa.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
25 fevereiro 2007
Vencimentos e abonos. Conversa incómoda
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