Portugal mal na fotografia. Nenhuma das 8 representações ou delegações portuguesas junto das organizações e organismos internacionais é chefiada por uma mulher; das 86 embaixadas (mais 2 missões temporárias) apenas em sete capitais há uma mulher diplomata acreditada como embaixadora (a que se juntam três encarregadas de negócios, situação transitória), e por entre os 62 postos consulares de carreira apenas sete mulheres podem dizer "sou a cônsul-geral" ou "sou a cônsul". No MNE, a questão da igualdade (que há no acesso, o mesmo não se podendo dizer na progressão) nunca foi levada politicamente a sério, tendo sido gerida como espécie de concessão administrada pelo funil das benevolência e até àquele quantum satis estabelecido pelos grupos de pressão sem endereço postal.
O panorama é o que se segue.
As 7 Embaixadoras acreditadas
- Maria de Fátima Perestrello, em Abuja
Vera Fernandes, em Adis Abeba
Maria do Carmo Allegro de Magalhães, em Liubliana
Graça Andresen Guimarães, na Cidade de Praia
Ana Paula Zacarias, em Tallinn
Maria Josefina Carvalho, em Telavive
Rita Ferro, em Tunes
- Susana Macedo Leão, na Cidade do México
Lúcia Portugal Núncio, em Santiago do Chile
Ana Sofia Carvalhosa, em Oslo
- Maria Manuela Caldas Faria, em Bordéus
Maria Manuela Freitas Bairos, em Boston
Maria Cristina de Almeida, no Luxemburgo
Maria Dinah Azevedo Neves, em Milão
Maria Amélia Paiva, em Toronto
Maria Regina Flor e Almeida, em Vigo
- Patrícia Gaspar, em Curitiba
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