08 março 2007

[Diplomatas.Portuguesas] Escasso número de chefias no exterior

Portugal mal na fotografia. Nenhuma das 8 representações ou delegações portuguesas junto das organizações e organismos internacionais é chefiada por uma mulher; das 86 embaixadas (mais 2 missões temporárias) apenas em sete capitais há uma mulher diplomata acreditada como embaixadora (a que se juntam três encarregadas de negócios, situação transitória), e por entre os 62 postos consulares de carreira apenas sete mulheres podem dizer "sou a cônsul-geral" ou "sou a cônsul". No MNE, a questão da igualdade (que há no acesso, o mesmo não se podendo dizer na progressão) nunca foi levada politicamente a sério, tendo sido gerida como espécie de concessão administrada pelo funil das benevolência e até àquele quantum satis estabelecido pelos grupos de pressão sem endereço postal.

O panorama é o que se segue.

As 7 Embaixadoras acreditadas
    Maria de Fátima Perestrello, em Abuja
    Vera Fernandes, em Adis Abeba
    Maria do Carmo Allegro de Magalhães, em Liubliana
    Graça Andresen Guimarães, na Cidade de Praia
    Ana Paula Zacarias, em Tallinn
    Maria Josefina Carvalho, em Telavive
    Rita Ferro, em Tunes
As 3 Encarregadas de Negócios
    Susana Macedo Leão, na Cidade do México
    Lúcia Portugal Núncio, em Santiago do Chile
    Ana Sofia Carvalhosa, em Oslo
As 6 Cônsules-Gerais
    Maria Manuela Caldas Faria, em Bordéus
    Maria Manuela Freitas Bairos, em Boston
    Maria Cristina de Almeida, no Luxemburgo
    Maria Dinah Azevedo Neves, em Milão
    Maria Amélia Paiva, em Toronto
    Maria Regina Flor e Almeida, em Vigo
1 Cônsul
    Patrícia Gaspar, em Curitiba

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