- Manuel Lobo Antunes não ralha com ninguém. É só falta de confiança no discurso que profere.Tem uma leitura enviasada da participação de Portugal na UE, fruto de uma militância partidária na sua carreira diplomática e de uma postura facciosa fruto de ter sido "Ajudante"(assim diria antigamente s. Exa o PR) do Representante de Portugal na negociação do Tratado Constitucional.
Note-se na leitura megalómana quando diz que "não vai aceitar acriticamente o que outros lhe apontem" , pensando que vai "estar no centro da decisão europeia". Não vai. Portugal não tem dimensão, nem pensadores, nem politicos, nem estratégia em politica externa para ter mais que um papel periférico. Portanto, temos é que saber quais são as relações que temos de privilegiar no Mundo para sermos ouvidos na Europa.
Só há um caminho democrático a seguir - devolver a voz ao povo europeu que se pronunciará , via referendo em todos os países em que seja constitucionalmente possível e que os politicos-negociadores do novo Tratado envolvam os Parlamentos Nacionais no processo de decisão europeu, através de uma representação igualitária dos Estados num Senado Europeu.
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