Acordar fantasmas. A Espanha diz que apoia o projecto da Presidência alemã para a colocação nas escolas dos 25 Estados membros, de um manual de História comum e unificado. Pelo menos, esse apoio foi já declarado pelo secretário de Estado espanhol para UE, Alberto Navarro.
E Manuel Lobo Antunes, o que diz de um tal manual em que, pelos vistos, teremos de negociar novo Tratado das Tordesilhas? E não haverá nesse passado comum impossível de unificar, muita invasão de Estado, conivências de Estados com invasões de outros, e pilhagens de Estado com reflexo no esplendor presente de alguns Estados, que terão de ficar censuradas em comum para salvar cínicamente a unificação?
A história comum aceita-se, a unificada é que é mais difícil, muito embora seja ao talho de Espanha. E para tal unificação, qual o número de páginas reservadas a cada Estado? Ou será que alguns Estados mais não devam receber que uma referência em pé de página, a avaliar como alguns Estados fazem alguma história unificada dos Descobrimentos e a impõem em meios comuns?
Não será preferível acordar fantasmas noutro lado?
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