1. É que essa continuada justificação da "preparação da presidência", antes do ministro partir e depois de chegar, quando o secretário de estado levanta voo ou recebe "o seu homólogo" que por vezes não passa de director-geral, essa continuada justificação até já parece do género daquelas explicações forçadas do adolescente faltoso para ir ao cinema onde não vai, sendo outro o filme ou fita repetida.
2. Há meses e meses que o mundo só existe para esse Portugal das Necessidades quase exclusivamente para a "preparação da presidência" sendo já uma excepção refrescante o CAGRE, coisa que soa tão horrivelmente que nem o dicionário da Academia nem o de Houaiss acolhem. Atirar foguetes por se ir ao CAGRE, sem se dizer depois ao menos quantas canas foram apanhadas, já não é apenas a prova do provincianismo da diplomacia, é já o provincianismo a provar se ainda há sempre alguém que resiste.
3. É que não se passa das partidas e das chegadas. O essencial e o que interessa são bagagens perdidas de Amado, Antunes e Cravinho já que as comunidades portuguesas, pelo efeito de simpatia, tendem a ser virtuais.
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